Novo presidente assume comando do Banco Central
No primeiro dia do ano, o economista Gabriel Galípolo assumiu a presidência do Banco Central. O economista terá um mandato de quatro anos à frente da instituição.
Indicado ao cargo pelo presidente Lula em agosto de 2024, Galipolo precisou passar por sabatina no Senado Federal e por votação na Comissão de Assuntos Econômicos e no Plenário da Casa, para assumir o cargo. Com 42 anos, Gabriel Galípolo é o mais jovem a assumir o BC neste século.
Ele é o mais novo a presidir a instituição desde o economista Armínio Fraga, que tinha 41 anos quando se tornou presidente do BC, em 1999. Ele permaneceu no cargo até 2003.
Ao assumir o cargo de presidente do Banco Central, Galípolo deixa a diretoria de Política Monetária do Banco Central, posto que assumiu em 2023.
Desde 2021, a legislação garante ao Banco Central autonomia em relação ao governo federal, estabelecendo mandatos aos diretores e aos presidente da instituição, que não coincidem com o período de mandato do presidente da República. Além de atuar na campanha de Lula à Presidência da República e na equipe de transição de governo, Galípolo foi, em 2023, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, a função mais importante da pasta depois da do ministro.
Além de Galípolo, novos diretores também tomam posse em 1º de janeiro.
Nilton David assume a Diretoria de Política Monetária do Banco Central, cargo hoje ocupado por Gabriel Galípolo, futuro presidente da autoridade financeira; Izabela Correa assume a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; Gilneu Vivan assume o cargo de diretor de Regulação.