Susep defende autorregulação como instrumento de proteção ao corretor
Segundo ele, é um processo importante para o consumidor, corretores e para a própria autarquia. O consumidor terá uma proteção maior, por conta de uma ênfase na fiscalização. A exemplo do mercado de capitais, que conta com autorregulação e possui um ambiente tranqüilo e seguro de respeito às normas, aponta.De acordo com o superintendente, a Susep necessita de reforço para atender a demanda dos setores que compõem o mercado. Atualmente, são cerca de 115 seguradoras, mais de 80 resseguradoras, entre locais e admitidas e eventuais, além de 30 entidades de previdência e 20 de capitalização.Ele lembra ainda que existem mais de 60 mil corretores operando no país. A Susep tem apenas 430 servidores. Com esse quantitativo, não é possível fazer frente de forma ideal a todos os segmentos, acrescenta Santanna.Nesse contexto, Luciano Portal Santanna acredita que o modelo pode proteger o corretor, atenuando os casos de concorrência desleal, entre outras práticas que mancham a imagem da categoria.Nada mais interessante que o próprio mercado se organizar em autorreguladoras, para que colaborem com a Susep no sentido de fiscalizar, processar e, quando necessário, punir também.Vejo como uma alternativa muito interessante e pretendo estimular a atuação dessas entidades nos diversos segmentos que temos hoje no mercado da corretagem, conclui o dirigente.
Fonte: cqcs
Fonte: Seguros.inf.br