Mercado de SegurosNotícias

Segurador aponta motivos que dificultam massificação

A baixa renda da população é o maior obstáculo à massificação do seguro. A afirmação é do diretor da Mapfre Seguros, Jorge Bento da Silva, autor do “Decálogo da massificação”, estudo no qual enumera as 10 principais razões que impedem o desenvolvimento do mercado no país. Segundo esse estudo, apresentado pelo executivo em recente palestra na APTS, Associação Paulista dos Técnicos de Seguros, o gasto per capita com seguro no Brasil é de cerca de US$ 80 e nos vizinhos Argentina e Chile, de US$ 130 e US$ 200, respectivamente.
Jorge Bento afirma que o segundo motivo é o custo elevado dos produtos de seguro: “é o efeito Tostines: não se compra mais seguro porque é caro, ou é caro porque não se compram mais seguros”, destacou.
Ele ressaltou que até há seguros mais baratos, como o residencial. Mas, esses também não são mais consumidos, o que leva à terceira razão que impede a massificação do seguro no país: a falta de cultura do seguro: “o setor deveria fazer como no automóvel, no qual os serviços agregados fazem o segurado perceber a sua utilidade”, sugeriu.
Os outros itens apontados por ele foram o desrespeito da parte do segurado ao que dispõe o contrato de seguro; as falhas dos canais de distribuição, que não conseguem atingir satisfatoriamente as classes C, D e E; a carga tributária e a falta de incentivos fiscais; a burocracia que existe na operacionalização do seguro, com as condições gerais das apólices “recheadas de termos técnicos”; o combate à fraude; e a falta de divulgação do seguro.

Fonte: Seguros em Dia

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?