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Negativa de risco abre precedente para criação de cooperativas

“Toda vez que você vira as costas para um consumidor que quer comprar ele se organiza e dá um jeito de adquirir de outra maneira”, a afirmação foi feita pela advogada, Angelica Carlini, durante o 8º Fórum de Debates dos Corretores de Minas Gerais.
Segundo ela, no caso da criação de cooperativas e associações de proteção veicular elas podem está ligadas a negativa de aceitação dos riscos por parte das seguradoras.
Durante a conferência, a advogada explicou que a recusa apesar de ter fundamento constitucional, é ruim para todos os envolvidos e acaba abrindo precedentes para resposta da sociedade, principalmente das classes  C e D que estão mais acostumadas a superar dificuldades.
Angelica ressalta que é necessário desenvolver pesquisas cientificas, a fim de entender quais os reais motivos da negativa dos riscos. “É preciso estudar a criação destas cooperativas, se são motivadas pela falta de oferta ou pela precificação que o consumidor não consegue atingir”.
Ela ressalta que, o preço do seguro pouco acessível às classes C e D, pode ter relação com as altas taxas tributárias que a legislação em vigor impõe. “A carga tributária imposta às empresas em geral é bastante complicada e precisam ser rigorosamente cumpridas”.
A advogada destacou também o papel do mercado de seguros, que precisa desenvolver  seu conhecimento técnico, a fim de construir uma atitude preventiva contra o movimento das associações.
“Não tenho sentido substancial avanço na parte técnica do mercado, mas acredito que o desenvolvimento virá com maior mobilização de todos os envolvidos, porque os operadores do mercado de seguros tem condições para isso, sejam eles corretores de seguros, seguradores ou prestadores de possa surgir a qualquer momento, basta que o mercado se mobilize para isso”, finaliza.

Fonte: CQCS

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