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Motoristas de aplicativos criam novos mercados no Brasil

A economia criativa não para de gerar novos negócios, inclusive nas questões de mobilidade urbana. Quando o Uber foi criado em 2010 nos Estados Unidos, não imaginava que um dia teria receita anual batendo na casa de US$11,3 bi só em 2018 e geraria novos mercados.

Segundo dados da empresa americana, em outubro de 2016 eram 50 mil motoristas brasileiros utilizando o aplicativo. Um ano depois, o número saltou para meio milhão de condutores. O último número oficial de outubro do ano passado contabilizou mais de 600 mil motoristas cadastrados.

Essa adesão a uma forma de ganhar dinheiro em tempos de recessão econômico fez com que novos mercados fossem criados nesse período. Primeiro foram as locadoras de veículos que começaram a oferecer carros para quem tivesse como finalidade ser motoristas não apenas de Uber, como também de 99, Cabify, Lady Driver e outros.

A ideia deu tão certo que há registros de empresas que criaram canais de atendimento específico para este tipo de cliente.

De acordo com o Jornal do Commércio, a maior empresa do ramo de locação de carros viu seu lucro líquido chegar a R$ 659 mi em 2018, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. E suas ações aumentaram em 35%.

Contudo, há uma série de restrições que impedem muitos de ser aprovados para efetuar locações de carros nessas empresas. O nome sujo é a maior das barreiras, algo comum em um País onde 60,1% das pessoas estavam endividadas em janeiro de 2019. Os dados são da CNC. 

 

Fonte: NULL

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