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Mercado de resseguro deve seguir exemplo do setor financeiro

O mercado de resseguro tem muito o que aprender com outros setores financeiros, que mantêm procedimentos eficazes de auditoria, garantem a transparência e disponibilidade dos dados e trabalham com contratos padronizados. A afirmação é da consultora Jennifer Fosslander, da resseguradora Transamerica Re, que esteve no Brasil, semana passada, para participar do seminário “Cláusulas Contratuais de Resseguro de Vida”, realizado pela Escola Nacional de Seguros Funenseg, no Rio de Janeiro e em São Paulo: “o Brasil leva vantagem nesse aspecto, pois, a partir da abertura, poderá começar sem cometer os erros verificados nos últimos 10 anos no mercado internacional”, salientou a especialista. Já o especialista David Alberts afirmou que o investimento em tecnologia é fator fundamental para o manejo eficiente e o aumento dos negócios no resseguro no ramo vida. Segundo ele, os produtos estão cada vez mais complexos e isso aumenta a probabilidade de uma exposição imprevista:O aprimoramento contínuo dos processos e a implantação de novas soluções tecnológicas são os caminhos para quem pretende manter-se competitivo”, recomendou David Alberts, que é advogado do escritório de advocacia Lovells, prestador de serviços do ACLI, American Council of Life Insurers, conselho que representa os interesses das seguradoras especializadas no ramo vida, no mercado norte-americano. Ele acrescentou ainda que, hoje, a concorrência é agressiva e as margens de lucro são baixas. Isso porque, explicou, a globalização fez com quem o mercado direto se fragmentasse, gerando, muitas vezes, comunicação e cooperação inadequadas entre agentes, cedentes e resseguradores.

Fonte: Seguros.com.br

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