Gestão por processos: Um pilar para conformidade, gerenciamento de risco e plano da continuidade de negócio.
“Como isso aconteceu?” ou “Me explica isso no detalhe!” ou ainda “Não posso crer que ainda é feito assim!!”. Essas indagações normalmente são atendidas por outra pergunta: “Como é feito hoje?” e a resposta certeira virá da Gestão por Processos que tem por objetivo integrar todas as áreas da Organização que se baseiam em processos.
Sabendo que Gestão por Processos está relacionada com a integração de processos organizacionais vamos, por partes, explicar, de forma bem sucinta, o objetivo das áreas relacionadas para demonstrar o ponto de conexão com a Gestão de Processos considerando como premissas: soluções assertivas para garantir excelência operacional, perenidade do negócio e atendimento regulatório. Neste artigo a abordagem se restringe a Organizações.
1. Conformidade:
Entende-se por Conformidade tudo aquilo que esteja atendendo a requisitos mínimos para o cumprimento de obrigações, tanto internas (Ex.:Normativos) quanto externas (Ex.:Circulares) à Organização, para o bom andamento ou desempenho de processos que podem ser comportamentais ou não de uma determinada atividade. Quando identificado que as obrigações não estão sendo cumpridas é necessário buscar apoio na Gestão por Processos para que se possa efetuar análise dos processos envolvidos e, desse modo, definir quais melhorias poderão ser realizadas para que a determinada atividade relacionada se enquadre ou se reenquadre na conformidade novamente.
2. Gerenciamento de Riscos:
Entende-se por Gerenciamento de Riscos como um mapa que norteará a Organização para melhor administrar os riscos que rodeiam os processos organizacionais, ou seja, será possível definir o enquadramento dos referidos riscos conforme sua magnitude de modo a mitigar ou conter a exposição do negócio/ da organização. E, para que seja possível identificar/ capturar esses riscos é necessário buscar apoio na Gestão por Processos que trará, de forma transparente e sistemática, quais são os processos que precisam ser profundamente analisados do ponto de vista de gerenciamento de risco.
3. Plano da Continuidade de Negócios – PCN:
Entende-se por Plano da Continuidade de Negócios – PCN como um conjunto de medidas, de caráter preventivo, que permite um nível de operacionalidade suficiente de modo que uma Organização possa prosseguir com suas atividades nobres após algum tipo de incidente que gere interrupções. Geralmente, PCN está relacionado na esfera de TI (Tecnologia da Informação), no entanto, para que seja eficiente, é necessário buscar apoio na Gestão por Processos que comporá o mapeamento dos processos operacionais mais sensíveis e, assim, poderá estruturar cenários que demonstrem possíveis perdas e quais serão as melhores medidas de prevenção e tratamentos.
Diante desses breves sobrevoos conclui-se que a Gestão por Processos possui relevante importância para a Organização e sua função tem caráter fundamental para promover a conectividade e proporcionar a visibilidade aos diversos processos existentes devidamente estruturados que compõem uma gigantesca engrenagem que busca alcançar os objetivos propostos por um Planejamento Estratégico robusto e, minimamente, seguro.
Para aprofundamento, segue algumas indicações: – BPMN 2.0.1 – 2011 – Notação desenvolvida pela Business Process Management Initiative (BPMI); – ISO 9001 – 2015 – Sistema de Gestão de Qualidade; – ISO 22301 – 2019 – Gestão de Continuidade dos Negócios.