Gestão de risco minimiza impacto das crises
a receita contra a crise é investir em estratégias de gestão de riscos. Segundo ele, as instituições do mercado segurador dispõem de ferramentas apropriadas para lidar com situações de instabilidade econômica, tornando-as menos suscetíveis aos seus impactos, pois gerenciam diariamente as incertezas inerentes ao negócio e o conjunto de possíveis consequências (ganhos e perdas). Por não estarem à mercê do acaso, ele assinala que essas empresas antecipam problemas e não reagem a eles, simplesmente, o que as torna mais eficientes e competitivas no mercado.
Rafael Garrido entende que a adoção pelas seguradoras das normas de riscos baixadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) – Circulares 276 e 253, de 2004, sobre questionários de riscos, e a Resolução 158, de 2006, sobre capital por subscrição de riscos – concede uma importante ferramenta de apoio, permitindo estabelecer uma gestão eficiente de riscos e proporcionando a valorização mais adequada de seus ativos e passivos. Além disso, permite calcular e obter a rentabilidade prevista, já considerando possíveis riscos relacionados a clientes, produtos e investimentos.
VANTAGENS. Ele sustenta que, a partir da identificação e do dimensionamento correto dos riscos, as seguradoras serão capazes de otimizar custos de gestão e eficiência; redefinir suas políticas de seleção; adequar seus produtos e suas políticas comerciais; ajustar seus perfis estratégicos de exposição ao risco, e obter serviços de valor agregado que facilitem tanto a gestão corporativa como um todo, quanto à tomada de decisão posterior.
Por fim e já de olho no futuro, Rafael Garrido comenta que as normas de riscos da Susep servirão para dinamizar e sistematizar, de maneira mais homogênea e rigorosa, o cálculo, a medição e a gestão de riscos dentro das seguradoras.
Fonte: Jornal do Commercio