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Cultura e seguros nos 100 anos de imigração japonesa

A próxima edição da revista Cadernos de Seguro faz uma homenagem aos 100 anos da imigração japonesa para o Brasil, com o artigo “1908-2008: ´Furusatô´ sob a sombra do Fujiyama”, de Osvaldo Nakiri. A leitura também permite verificar como a cultura japonesa influencia o povo na forma de fazer seguros. A Seguro em Pauta adianta alguns trechos do trabalho:
”(…) No Japão há toda uma estrutura montada em termos de prevenção, desde a família até o governo, nada é deixado ao acaso. Por exemplo, toda casa tem um farolete preso ao batente da porta. Os móveis são presos às paredes, evitando que em um terremoto venham a cair sobre as pessoas ou venham a obstruir a saída do imóvel. Detalhe especial para a sacola de emergência.
“Dentro dessa visão de antecipação da fatalidade, não é estranho que o seguro mais comprado seja o de vida. Primeiro a família, conforme reza a tradição. Claro que essa mentalidade está aliada às características do país, onde a pessoa se aposenta sem ter que provar o seu direito a isso. O próprio governo é quem a procura, comunicando-a de seu direito e agradecendo por sua dedicação ao país. Igualzinho a um certo país sul-americano.
“Em filiais brasileiras de seguradoras japonesas não há, nem pode haver, uma corrida desenfreada atrás do lucro, principalmente quando se tratar de seguro de empresas não japonesas. Não é que elas menosprezem o lucro, longe disso, porém, mais uma vez, o longo braço da tradição milenar fala mais alto. Via de regra, os altos dirigentes das filiais brasileiras são oriundos da matriz. É cargo de confiança e, mais do que em qualquer lugar, isso no Japão tem um peso enorme. Explicar para o Conselho da matriz porque a filial está apresentando resultados indesejados atinge uma dimensão muito grande. Extrapola a simples explanação de um fato e suas conseqüências, como, por exemplo, aconteceria em empresas européias ou norte-americanas (…)”.
Acompanhando a íntegra deste artigo, a próxima edição da revista trará trabalhos que abordam as perguntas feitas pelas seguradoras no ato da contratação de um seguro de vida; a questão do suicídio no contrato de seguro; resseguro agrícola; a ‘concausa passiva’ no DPVAT, além de uma comparação entre as taxas de juros praticadas por seguradoras no parcelamento do seguro automóvel.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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