Crise aumenta competitividade em seguros
Apesar de pouco sentida nos resultados das seguradoras nacionais, o principal efeito da crise no País será aumentar a pressão concorrencial entre as companhias. Estudo mundial da consultoria Ernst & Young mostra que, no Brasil, em um ambiente de juros básicos mais baixos, as empresas deverão competir mais em preços, redução de custos, subscrição e precificação de riscos.
O sócio da Ernst & Young, Eduardo Wellichen, explica que agora as seguradoras deverão ser mais eficazes. Com a redução da taxa básica, o foco deverá ser em preço e redução dos custos, por conta de uma maior pressão da concorrência, diz.
Isso porque, segundo regras da Superintendência de Seguros Privados (Susep), parte da reserva técnica deve ser aplicada em títulos de renda fixa, diretamente afetados pela queda da Selic.
O diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Neival Rodrigues Freitas, também vê o momento como de maior competitividade. As empresas deverão ser extremamente eficientes na redução de custos, porém de forma bastante criteriosa para que não afete a rentabilidade, afirma.
Fonte: DCI OnLine