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Almoço de Páscoa em 2015 pode ficar 25% mais caro

Um estudo divulgado ontem (19) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) revelou que o brasileiro pagará bem mais caro pelo seu tradicional almoço de Páscoa.  
De acordo com o levantamento, vai pesar no bolso dos consumidores brasileiros este ano, as maiores variações de alta foram observadas na batata-inglesa (63,49%) e na cebola (30,44%). No entanto, a elevação do preço desses itens, acima da inflação, não tem muito peso quando as famílias vão às compras, é o que pensa  o economista do Ibre, André Braz. “Eu diria que o que puxou mesmo o aumento do almoço de Páscoa foi o preço do pescado, do vinho. Esses são itens indispensáveis e têm nível de preço que compromete mais a renda das famílias.” 
A sondagem mostrou que a alta medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-FGV) foi 7,99%, onde pesou a variação acumulada nos 12 meses findos em fevereiro. Em 2014, o IPC anualizado até fevereiro cresceu 5,95%, enquanto os produtos do almoço de Páscoa tiveram deflação de 0,26%. 
Os dados divulgados pelo instituto mostram como maiores vilões da alta, o pescado fresco, por exemplo, que subiu em média mais de 16% até agora, sem contar com a demanda da Páscoa. Os economistas  acreditam que o preço desse tipo de produto suba ainda mais daqui para a frente, porque muitos deixam para comprar perto do domingo de Páscoa, até para preservar a qualidade do item. “Paga-se mais caro porque muita gente vai procurar o produto.” 
A pesquisa da FGV mostra que o vinho teve aumento médio de 15,84% e os bombons e chocolates, de 9,32%. O bacalhau e o peixe tipo bacalhau, que integram o grupo de pescados salgados, tiveram queda similar à registrada em 2014: 3,36%. 
Também impactam no período o aumento do consumo de energia, pelo uso intenso de câmaras frigoríficas, e outros itens do setor produtivo como combustível dos barcos de pesca, dos salários dos pescadores e do frete para distribuição do produto. Problemas no campo, em função da seca, explicam, por outro lado, o aumento dos produtos in natura, acrescentou Braz.

Fonte: http://www.agoravale.com.br

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