A previsão de terremotos já não é uma ciência aproximada.
Imagine a perda de vidas e danos às moradias, infraestrutura e os meios de subsistência que poderiam ser evitados, se fosse possível prever quando e onde ocorrerá o próximo terremoto no mundo.
A capacidade de ocorrer o descrito acima não é apenas um objetivo científico distante, mas uma realidade presente, de acordo com a empresa especializada em prognósticos, Terra Seismic.
Embora este seja um espaço novo e ainda existam algumas limitações, os terremotos são eventos físicos e podem, portanto, serem previstos com sucesso, com antecedência, afirmou ao BN Américas, o CEO da empresa, Oleg Elshin.
Através do uso do satélite Big Data e sistemas de monitoramento de fenômenos prévios aos terremotos como anormalidades na atmosfera mediante sistemas de satélites modernos, a Terra Seismic afirma que pode identificar onde se produzirão os maiores eventos sísmicos com até 30 dias de antecedência.
“Nosso objetivo é melhorar as metodologias de previsão de terremotos por satélite que já existem e estabelecer estes sistemas para todos os países propensos à atividade sísmica”, disse Elshin.
As implicações para as seguradoras são imensas. Prever terremotos permite mitigar os danos, reduzir as perdas econômicas e gerar maior eficiência nos mercados de seguros e melhor avaliação de risco.
Depois de receber a advertência de um terremoto iminente, as seguradoras podem reduzir sua exposição através de medidas tais como a proteção contra perdas seguradas e a venda das participações em títulos catastróficos que estão em risco.
Elas também podem informar os seus clientes e a comunidade local para ajudar a se preparar para o evento e limitar as perdas materiais, bem como a perda de vidas humanas.
A empresa ressaltou que, entre outros eventos sísmicos, havia prognosticado um terremoto de magnitude 7,2 ao largo da costa de Guerrero, no México e um de magnitude 5,6 em Tarapacá, Chile, doze e sete dias antes que ocorressem, respectivamente.
“Nossa tecnologia foi sondada com sucesso para o período 2004-2015 e os nossos sistemas detectaram cerca de 90% dos grandes sismos ao longo da última década. É cada vez mais provável se prever um grande terremoto, esta é uma área nova e uma grande novidade, disse Elshin.
Fonte: BN AMERICAS