Futuro imprevisível
Para o setor, as regras atuais, os novos procedimentos e o envelhecimento da população formam equação de resultado imprevisível, que pode ficar negativo – especialmente no caso de quem tem poucos clientes. Márcio Coriolano, presidente do Bradesco Saúde, diz que o crescimento do setor esbarra no limite que a população e as empresas têm em incorporar esses gastos no futuro.
Os convênios estimam que empresas pequenas tendem a sumir, gerando concentração no setor. “Pedimos que a ANS olhe isso com atenção. Não é interessante que haja alta concentração, afirma o presidente da Abramge.
Estudo da Amcham aponta que 32% das empresas entrevistadas passaram por fusão ou aquisição entre 2009 e 2010. A análise feita é que os custos de saúde no Brasil estimulam as fusões. O presidente da Unimed, Mohamad Akl, lembrou no evento que desde que o Estatuto do Idoso (que impede o reajuste por faixa a maiores de 59 anos) entrou em vigor, em 1998, mais de 700 convênios desapareceram.
As empresas querem a possibilidade de vender planos modulares, com cobertura restrita, o que não é possível hoje. “Aí você saberia exatamente o que iria cobrir, sem riscos, afirma Almeida.
Fonte: Jornal de Brasília