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Experiência de vida e profissional

É importante ampliar os horizontesO país está vivendo um período pós-crise. No âmbito econômico, segundo o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, existe uma euforia dos investidores que acreditam que o país vai sair mais forte da crise financeira internacional. Entretanto, analisando oportunidade de carreira, o profissional precisa estar em constante aperfeiçoamento. Um grupo de professores da Escola Nacional de Seguros foi enviado para Angola ministrar um curso para executivos da Global Seguros, uma seguradora local do país. Dentre eles, estava o professor e especialista Bruno Kelly que conversou com a Seguro em Pauta sobre ir trabalhar fora do país. – O que representa para você, um profissional do mercado de seguros, viajar para outro país, no caso Angola, ministrar um curso para outros executivos? Eu não imaginei que fosse ficar tão impressionado com tudo o que vi em Angola. Meu objetivo era levar conhecimento do segmento de seguros do Brasil para executivos da 3ª maior seguradora do país. Entretanto, voltei ao Brasil com muito orgulho do nosso país. Angola ainda está engatinhando e aprendi a dar valor a coisas simples, como a água que sai da torneira. – Como é o mercado de seguros de Angola – Semelhante ao Brasil – A linha de produtos voltados para o setor de seguros é parecida com a nossa, aqui no Brasil. O que faz eles ficarem um pouco atrás são os processos. Por exemplo, o seguro Saúde em Angola não tem carência. É engraçado porque não consigo imaginar isso no Brasil. A pessoa engravida, contrata o seguro, o filho nasce e pronto, cancela o seguro. Outro exemplo é a criação de um seguro de Responsabilidade Civil, algo semelhante ao DPVAT. O projeto ainda está em fase de criação. – Você acredita que o profissional que vive uma experiência exterior adquire um diferencial no mercado de trabalho – Com toda certeza. O mundo está cada dia mais globalizado. A crise econômica aconteceu e ampliar o horizonte é fundamental para competir no mercado. Fui à Angola a trabalho, mas só o fato de estar no país que tem uma população de aproximadamente 12 milhões de habitantes, com PIB de U$ 90 milhões de dólares, ver como vivem os nativos, perceber que o país está criando estrutura física e processual para se organizar é uma experiência de vida e profissional que ninguém conseguirá me ensinar.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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