Accenture paga bônus para quem trouxer talentos
Leo Pinheiro / Valor
Eschenbach, da área de gestão de talentos da Accenture, diz que indicação interna ajuda a atrair pessoas mais adequadas
O principal executivo da área de gestão de talentos da Accenture, Rodolfo Eschenbach Júnior vem enfrentando o agradável desafio de selecionar anualmente um expressivo número de profissionais para trabalhar na consultoria. A multinacional iniciou 2007 com a expectativa de realizar 880 contratações mas acabou fechando o ano com 2,4 mil novos empregados. Este ano já são 1896 vagas em aberto.
Mas a tarefa de Eschenbach de “caçar” talentos tem lá seus entraves. Não é fácil encontrar profissionais com a qualificação adequada para a consultoria. Por isso, toda criatividade é pouca na hora de buscar os melhores candidatos. Um dos programas criados pela área de recursos humanos para ajudar nessa procura foi batizado de “Traga seus Amigos”.
Os próprios empregados são estimulados a fazer indicações. Caso o profissional enquadre-se nos pré-requisitos fixados e após um período de experiência ele seja aprovado, quem indicou recebe um bônus. “Não é nada astronômico, mas dá para o colaborador se divertir. Com isso, conseguimos fazer as pessoas que já conhecem o perfil que buscamos atraírem outras que já entram com alguma familiaridade com a nossa cultura”, diz o executivo.
A busca este ano é por 396 técnicos com perfil gerencial e 1500 analistas de sistemas, consultores programadores. O site da empresa é uma porta de entrada aos candidatos e recebe, em média, cinco mil currículos por mês. Mas apenas metade dos interessados passa pelo processo seletivo. Há uma série de filtros antes do profissional ser entrevistado.
A Accenture tem 6,3 mil empregados no Brasil. Registrou receita líquida global de US$ 19,70 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de agosto de 2007. A consultoria vem crescendo anualmente e apenas 20% das vagas que estarão disponíveis em 2008 são para substituição, o restante são novas oportunidades. A maior parte, cerca de 60%, é para profissionais com formação em tecnologia da informação, exatamente onde é registrada maior carência de pessoal. As outras dividem-se em 10% para gerenciamento em consultoria e 30% para outsourcing e especialização- em 2007, apenas no Brasil, a Accenture fechou o ano com 2 mil colaboradores nesta área. No mundo, são 70 mil.
E as especialidades das novas oportunidades são divididas por indústria: aviação, telecomunicações, recursos naturais, petróleo, mineração, siderurgia, indústria de base. Outro segmento é o de produtos financeiros. Ela atua ainda com serviços públicos, varejo e indústrias automobilística e de consumo.
Cerca de 360 vagas disponíveis este ano são para iniciantes. A Accenture vem mantendo parcerias com universidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. “Não temos foco apenas nas escolas de primeiro nível. Todas podem ter pessoas boas que não tiveram a oportunidade de se preparar melhor. Mas mantemos a barra (de entrada) em nível alto e subimos sempre que possível. Leo Pinheiro / Valor
Eschenbach, da área de gestão de talentos da Accenture, diz que indicação interna ajuda a atrair pessoas mais adequadas
O principal executivo da área de gestão de talentos da Accenture, Rodolfo Eschenbach Júnior vem enfrentando o agradável desafio de selecionar anualmente um expressivo número de profissionais para trabalhar na consultoria. A multinacional iniciou 2007 com a expectativa de realizar 880 contratações mas acabou fechando o ano com 2,4 mil novos empregados. Este ano já são 1896 vagas em aberto.
Mas a tarefa de Eschenbach de “caçar” talentos tem lá seus entraves. Não é fácil encontrar profissionais com a qualificação adequada para a consultoria. Por isso, toda criatividade é pouca na hora de buscar os melhores candidatos. Um dos programas criados pela área de recursos humanos para ajudar nessa procura foi batizado de “Traga seus Amigos”.
Os próprios empregados são estimulados a fazer indicações. Caso o profissional enquadre-se nos pré-requisitos fixados e após um período de experiência ele seja aprovado, quem indicou recebe um bônus. “Não é nada astronômico, mas dá para o colaborador se divertir. Com isso, conseguimos fazer as pessoas que já conhecem o perfil que buscamos atraírem outras que já entram com alguma familiaridade com a nossa cultura”, diz o executivo.
A busca este ano é por 396 técnicos com perfil gerencial e 1500 analistas de sistemas, consultores programadores. O site da empresa é uma porta de entrada aos candidatos e recebe, em média, cinco mil currículos por mês. Mas apenas metade dos interessados passa pelo processo seletivo. Há uma série de filtros antes do profissional ser entrevistado.
A Accenture tem 6,3 mil empregados no Brasil. Registrou receita líquida global de US$ 19,70 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de agosto de 2007. A consultoria vem crescendo anualmente e apenas 20% das vagas que estarão disponíveis em 2008 são para substituição, o restante são novas oportunidades. A maior parte, cerca de 60%, é para profissionais com formação em tecnologia da informação, exatamente onde é registrada maior carência de pessoal. As outras dividem-se em 10% para gerenciamento em consultoria e 30% para outsourcing e especialização- em 2007, apenas no Brasil, a Accenture fechou o ano com 2 mil colaboradores nesta área. No mundo, são 70 mil.
E as especialidades das novas oportunidades são divididas por indústria: aviação, telecomunicações, recursos naturais, petróleo, mineração, siderurgia, indústria de base. Outro segmento é o de produtos financeiros. Ela atua ainda com serviços públicos, varejo e indústrias automobilística e de consumo.
Cerca de 360 vagas disponíveis este ano são para iniciantes. A Accenture vem mantendo parcerias com universidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. “Não temos foco apenas nas escolas de primeiro nível. Todas podem ter pessoas boas que não tiveram a oportunidade de se preparar melhor. Mas mantemos a barra (de entrada) em nível alto e subimos sempre que possível. A empresa aposta em jovens talentos: 95% deles são contratados ao final do programa de estágio”, diz o executivo.
A consultoria não abre mão de proficiência em língua estrangeira, em especial o inglês. Mas quando o candidato a uma vaga apresenta um currículo muito completo ele é estimulado a aprender a língua já dentro da empresa. O pessoal de TI faz programação para o exterior na nossa fábrica de software em São Paulo e, além da bagagem técnica, tem que ter o domínio esperado não só da linguagem de sistemas do inglês”, destaca.
diz o executivo.
A consultoria não abre mão de proficiência em língua estrangeira, em especial o inglês. Mas quando o candidato a uma vaga apresenta um currículo muito completo ele é estimulado a aprender a língua já dentro da empresa. O pessoal de TI faz programação para o exterior na nossa fábrica de software em São Paulo e, além da bagagem técnica, tem que ter o domínio esperado não só da linguagem de sistemas do inglês”, destaca.
Fonte: Valor