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Para Dilma, PAC é vacina contra crise externa

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como uma “vacina” contra a crise externa. “O PAC é uma vacina contra a crise externa. O PAC é uma vacina porque acelera a demanda interna, foca na demanda interna e cria uma grande permanência em relação à demanda. É um conjunto de obras cujo fator determinante é interno, não é externo”, afirmou Dilma nesta terça-feira (22), durante balanço de um ano do PAC.
Na mesma linha, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que é preciso estar atento à crise externa, mas isso não significa alterações no PAC. “O programa está mantido. Vamos estimular o crescimento da economia neste ano. Acreditamos que vai ser a melhor vacina, como disse a Dilma”, afirmou.
De acordo com Dilma, “nós não fizemos o PAC para produzir para a exportação, nós fizemos o PAC para aumentar a capacidade da economia do país de produzir aqui dentro. Geralmente, obras de infra-estrutura têm essa característica de produzir efeito sobre as demais cadeias produtivas”, disse.
“Nesse sentido, o PAC dá uma grande contribuição. Apesar de não sermos uma ilha, apesar de não termos imunidade contra a crise externa, temos uma variante de vacina. Ela protege o país, ela imuniza o país porque ela aumenta a capacidade do país gerar seu próprio dinamismo”, completou a ministra.
Crise externa
O ministro do Planejamento afirmou nesta terça-feira que a crise externa não prejudicará os investimentos previstos no PAC. “Acho que o importante é manter a nossa economia, que está sendo puxada um pouco pelas exportações e muito pelo mercado interno. É importante zelar por isso. Fizemos o PAC para quatro anos e não podemos mudar no primeiro momento de adversidade”, explicou.
Apesar do cenário negativo no mercado internacional, Paulo Bernardo disse não acreditar em recessão. “Para nós é importante, em um momento em que se fala que pode desacelerar. Não acredito em recessão. O FED não está para brincadeira. Fazer uma redução de 0,75 ponto percentual é uma dose fortíssima. Não acredito que vai ter recessão, mas sim desaceleração. Isso é fato”, avaliou.

Fonte: O Globo

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