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Aumento da longevidade implicará mudança no mercado

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Março marcou a retomada dos eventos em todo o País pela Escola Nacional de Seguros. Até o momento foram apresentadas 14 palestras, em cidades como Rio Verde e Itumbiara (GO) e Londrina, Maringá, Cascavel e Francisco Beltrão (PR).
Na regional da Escola em Campinas, a consultora tributária Cida Pereira, da Porto Seguro, falou sobre a habilitação do corretor pessoa física junto à prefeitura e sindicatos de corretores, e do corretor pessoa jurídica em sindicatos, cartórios, junta comercial, receita federal e prefeitura, durante a palestra “Tributos”. Já na unidade São Paulo, Rosana Nerci Pinheiro Sá, da Mapfre Seguros, expôs a importância da comunicação para o crescimento das vendas, em encontro sobre “O Impacto da Comunicação nos Negócios”. Mais de 90 pessoas prestigiaram os encontros.
Nos dias 21 e 22, São Paulo e Rio de Janeiro receberam a palestra “Maior Longevidade da População e o Impacto na Indústria de Seguros”, proferida pelo advogado e economista Pedro Mello. Segundo ele, o IBGE constatou que a população brasileira está envelhecendo e que a mediana da idade em 1970 era de 27 anos, enquanto hoje é de 32 anos.
Uma das explicações é o decréscimo da mortalidade. “Se por um lado o crescimento populacional é bom para a economia, por outro, certos continentes não têm condições de acompanhar esse ritmo na qualidade de vida”, alertou. Mello lembrou a teoria malthusiana, que preconizava que, em um determinado momento da história, o crescimento demográfico seria interrompido por pestes, guerras e falta de alimento. “Mas hoje a tecnologia pode inverter esse quadro”, afirmou. Mesmo assim, é preocupante a projeção de que, em 2050, 9 bilhões de pessoas habitarão o planeta. “A escassez de água, por exemplo, poderá gerar sérios conflitos”.
A inovação e a tecnologia, segundo o palestrante, são fatores que contribuem para o aumento da longevidade. No entanto, o envelhecimento vai interferir na indústria do seguro, uma vez que os hábitos e padrões de consumo na velhice são diferentes, trazendo maior investimento na saúde e lazer. Outro problema evidente é a crise na previdência, já que a população economicamente ativa tende a se tornar menor que o número de aposentados. Para o economista, o setor deve investir em novos produtos que atendam às necessidades desse público que está se formando.
Pedro Mello assina artigo sobre o tema na próxima edição da Cadernos de Seguro, revista técnica editada pela Escola.

Fonte: Seguros.inf.br

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