Apólice coletiva nem sempre é bom negócio
Famílias e grupos de amigos que pretendem contratar um plano de saúde coletivo devem analisar com atenção a proposta. Os órgãos de defesa do consumidor alertam que nem sempre essa é uma boa alternativa para as pessoas físicas.
É comum a veiculação de propagandas de apólices coletivas de planos de saúde especiais para grupos de estudantes, cabeleireiros e outros, lembra Lumena Sampaio, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Alguns grupos até constituem empresas que possibilitem a adesão ao plano. A proposta parece tentadora porque, na maioria das vezes, o preço inicial é atraente.
Mas o consumidor não se dá conta de algumas desvantagens. `Entre os problemas está o fato de os contratos coletivos estarem fora da regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ou seja, os reajustes são impostos pelas empresas`, alerta Lumena. E, de posse de um contrato de três ou quatro pessoas, o cliente terá menos poder de barganha na hora de discutir o aumento se comparado com uma empresa que tem, por exemplo, 50 participantes na carteira.[1]
Outro problema pode ser o desconhecimento do reajuste por sinistralidade, no caso de seguro-saúde. Além do reajuste anual, a sinistralidade (porcentual de utilização pelo cliente ao longo do ano) também é fator de reajuste, comenta Maria Inês Dolci, da Pro Teste.
Fonte: Segs.com.br