Mercado de Seguros

Uber estuda seguros para compensar clientes

A Uber avaliou a possibilidade de indenizar os consumidores brasileiros que passam por perrengues como o atraso ou cancelamento de uma corrida, por meio da contratação de seguros. O processo de avaliação ocorreu através de pesquisa enviada para um seleto grupo de passageiros, que puderam contribuir com o estudo da empresa de transporte por aplicativo. A assessoria de imprensa confirmou a realização da pesquisa ao CQCS.

Pelo menos quatro novos seguros voltados aos clientes estariam em avaliação. Entre eles estariam coberturas para atrasos e cancelamentos de viagens, compensação por voos perdidos e reembolso de itens pessoais. Esses detalhes foram trazidos em primeira mão pelo portal Tecnoblog, mas, até o momento, não há confirmação de como funcionariam na prática.

“Esta proposta da Uber reforçaria a importância fundamental dos seguros na sociedade moderna”, aponta Dorival Alves, delegado representante da Fenacor. “Ao expandir para nichos específicos como o transporte por aplicativo, o setor demonstraria sua capacidade de inovação e adaptação às necessidades contemporâneas dos consumidores brasileiros”, afirma.

Do ponto de vista do especialista, a novidade seria benéfica para as seguradoras, que poderiam incrementar o portfólio de serviços, e para os corretores de seguros, que teriam oportunidade de educar o mercado sobre a importância das coberturas, personalizar soluções e demonstrar valor agregado em situações que antes eram consideradas eventualidades.

Alves, no entanto, destaca que a ideia de criar esses seguros pode gerar problemas. Um deles é que, para evitar atrasos e não gerar pedidos de compensação, alguns motoristas poderiam dirigir de forma imprudente para cumprir horários, o que traria riscos à segurança no trânsito.

“As seguradoras precisariam desenvolver produtos tecnicamente robustos que equilibrassem: (a) Viabilidade econômica para todos os envolvidos; (b) Simplicidade operacional para o usuário final e (c) Controle de riscos adequado”, finaliza o especialista.

Fonte: CQCS

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