2017 acaba com R$ 1 trilhão em perdas catastróficas
Os prejuízos causados por catástrofes, naturais ou humanas, chegaram a US$ 306 bilhões, ou R$ 1,01 trilhão, em 2017, de acordo com a resseguradora Swiss Re.
Relatório preliminar sobre os eventos catastróficos do ano que acaba também afirma que as perdas seguradas atingiram US$ 188 bilhões (R$ 621 bilhões), o terceiro valor mais alto já registrado.O elevado volume de perdas catastróficas contrasta com a performance dos últimos últimos dez anos, em que a média das perdas econômicas atingiram US$ 190 bilhões.
A disparidade é ainda maior no que diz respeito às perdas cobertas pelo mercado de seguros. O número de 2017 é 134% superior à média da última década, que foi de US$ 58 bilhões.
O valor final do ano pode ser na verdade ainda maior, uma vez que os incêndios florestais no estado americano da Califórnia continuam em pleno vigor.FuracõesAs principais causas das fortes perdas registradas neste ano foram os furacões que atingiram os Estados Unidos e o Caribe no terceiro trimestre.A Swiss Re estima que Harvey, Irma e Maria, agora referidos em conjunto no mercado como HIM, causaram quase US$ 93 bilhões em destruição coberta pelo mercado de seguros.
O valor é o segundo mais alto já registrado, perdendo apenas para 2005, quando as causadas pelos furacões Katrina, Rita e Wilma se aproximaram de US$ 120 bilhões.No período intermediário entre essas duas temporadas, os Estados Unidos, país mais afetado por elas, viveu uma época de relativa calma em termos de furacões, notou Kurt Karl, o economista-chefe da Swiss Re.Houve um significativo aumento no número de pessoas que vivem em novas casas em comunidades costeiras desde o Katrina, afirmou Karl.
Portanto, agora, quando um furacão acontece, o potencial de perdas em alguns lugares é muito maior do que era anteriormente.Mais desastres.
Fonte: Risco Seguro Brasil