Vazamento de gás provoca desconforto em moradores de São Paulo
Diversas pessoas procuraram prontos-socorros de São Paulo na manhã desta sexta-feira com sintomas da inalação do gás que vazou devido a um acidente ocorrido horas, antes na marginal Pinheiros, no Itaim Bibi (zona sul de São Paulo).
Leitores da Folha Online que trabalham perto do local do acidente entraram em contato com a reportagem para informar que o cheiro incomodava e causava dores de cabeça, ânsia e ardência nos olhos.
O gás que vazou dos cilindros é chamado t-butil mercaptana e usado para dar cheiro ao gás de cozinha, para facilitar a detecção de vazamentos, de acordo com informações da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Para evitar incidentes devido ao forte cheiro do gás, o Corpo de Bombeiros bloqueou diversas vias da região, além das estações Hebraica-Rebouças e Cidade Jardim da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Elas foram reabertas às 7h20 e às 8h20, respectivamente.
Quem apresentar sintomas deve deixar o local onde o ar foi contaminado e buscar ar puro, segundo o diretor do Centro de Assistência Toxicológica do HC, Anthony Wong. Beber leite é ineficaz. “Depois de alguns minutos em um local não-contaminado, os sintomas devem passar.”
O médico ressaltou que a inalação do gás não acarreta em conseqüências futuras, não tem efeito cumulativo e é inofensiva mesmo para mulheres grávidas e crianças.
Acidente
O gás vazou de cilindros que caíram de uma carreta no começo da manhã, na pista expressa da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco. Os motivos da queda ainda deverão ser investigados.
O motorista da carreta, de 25 anos, foi socorrido no HC (Hospital das Clínicas) e não corre risco de morrer.
O gás que vazou dos cilindros é chamado t-butil mercaptana e usado para dar cheiro ao gás de cozinha, para facilitar a detecção de vazamentos. O gás é inflamável, mas não houve risco de explosão, segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Para evitar incidentes devido ao forte cheiro do gás, o Corpo de Bombeiros isolou a área e bloqueou diversas vias da região, além das estações Hebraica-Rebouças e Cidade Jardim da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Elas foram reabertas às 7h20 e às 8h20, respectivamente.
O fluxo dos túneis Max Feffer e Cidade Jardim foi monitorado durante toda a manhã, para evitar que os motoristas ficassem parados dentro dos túneis por intervalos prolongados, agravando sua exposição ao gás.
Segundo a Cetesb, a empresa que transportava os cilindros é a Acimex, sediada em Santos (Baixada Santista). Por telefone, a reportagem não conseguiu entrar em contato com os representantes da empresa que estão em São Paulo para apurar suspeitas das causa do acidente.
Fonte: Folha de São Paulo