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Uso de rastreador diminui índice de roubo, mas não preço do seguro

O tempo em que o uso de rastreadores diminuía o valor do seguro ficou para trás. Hoje, com a maior incidência de roubos e furtos, o uso do dispositivo tornou-se quase que obrigatório. Segundo a revista Seguro Total, apenas em março deste ano, sinistros diretos e retidos representaram R$ 5 bilhões, um aumento de 16,28% na comparação com o mesmo período de 2007.
De acordo com o assessor técnico do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo), Marcos Pummer, o que pode influenciar ou não o valor do seguro é o perfil do segurado: “O uso do rastreador pode até influenciar, mas o que realmente abaixa ou aumenta os preços de seguros é o perfil do segurado”.
Hoje, na maioria das concessionárias, os carros mais visados só são segurados se tiverem o dispositivo. É o caso de veículos como Gol, Golf e Palio. Com o dispositivo, o índice de recuperação dos veículos chega a dobrar, passando de 40% para 80%.
Fatores que barateiam
Se o uso de rastreadores não consegue, por si só, um desconto significativo no valor do seguro, a combinação de alguns fatores como tipo de veículo, se usa ou não garagem e local de moradia pode significar despesas menores para o consumidor.
Segundo o diretor de Automóveis da HDI Seguros, Eduardo Stefanello, em algumas regiões do Rio de Janeiro e São Paulo o percentual de queda de roubos e furtos de veículos passou de 20%, o que pode influenciar nos preços médios do seguro.
Veja a seguir algumas dicas que podem ajudá-lo a diminuir seu perfil de risco e assim gastar menos:
Invista em acessórios para a segurança do carro – Fazem parte deste grupo de acessórios: “air-bag”, sistema ABS de freios, sistema de localização do veículo, alarmes e travas de injeção.
Mantenha seu carro em locais seguros – Guardar o carro em garagem e/ou estacionamento todo o tempo é sempre bem visto, mas, se não for possível, faça isso ao menos à noite. Habitar em zonas de menor risco também ajuda, isso vale para bairros e cidades.
Pague à vista – Ao invés de pagar o seguro em parcelas, faça um esforço e pague à vista. Muitas seguradoras se preocupam com o histórico de crédito do segurado e embutem no custo da apólice.
Evite carros muito visados – Alguns modelos são conhecidos por serem muito visados em furtos, ou por serem usados em assaltos. A menos que esteja disposto a pagar mais por este risco, escolha outro modelo.
Invista na educação – Muitos dos departamentos de trânsito regionais oferecem cursos de direção defensiva gratuitos. O curso ensina o motorista como evitar os acidentes mais comuns, que são em cruzamentos, em ultrapassagens etc.
Seja um bom motorista – Não cometa infrações, dirija com cuidado e evite se envolver em acidentes. Isso tudo contribui para um bom histórico de risco, e pode lhe garantir um desconto na apólice após o primeiro ano. Alternativamente, uma conduta negativa pode aumentar o custo da sua apólice.

Fonte: InfoMoney

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