Um em cada cinco gestores já demitiu por causa de decote
São Paulo Atenção, mulheres: falta de bom senso na hora de escolher a profundidade do decote pode acabar com as chances de promoção no trabalho. É o que sugere pesquisa divulgada recentemente pelo empresário britânico Peter Jones, CEO da Dragons.
De acordo com o estudo feito com 3 mil gestores, metade dos executivos britânicos admite que já deixou de promover ou aumentar o salário de uma funcionária que vestia roupas muito justas ou decotadas.
Esse tipo de deslize pode trazer riscos mais desastrosos para o emprego. Um em cada cinco executivos consultados pela pesquisa assume que trajes inapropriados já foram motivo para a demissão de uma funcionária.
Um empregador julga seu funcionário em todos os aspectos e, para isso, ele se baseia nas referências do mercado corporativo, afirma Silvana Bianchini, da Dresscode consultoria de imagem.
Nos últimos anos, o código de vestimenta das empresas tornou-se menos rígido. Ou seja, os critérios se tornaram mais abertos e coerentes com a lógica de cada negócio, função ou região.
No entanto, de acordo com especialistas, este processo de abertura tornou os profissionais mais suscetíveis ao erro. Um exemplo clássico são as confusões de conceito cometidas durante o casual friday. As pessoas pensam que é um dia para usar roupa de praia, diz a consultora de imagem Alana Alves.
O fato é que, segundo ela, as profissionais interpretam de maneira equivocada a máxima “valorize o que tem de melhor”. Elas acham que porque tem um busto bonito, devem mostrá-lo, diz. “Quando, na verdade, deveriam esconder aquilo que não tem de tão bom”.
Fonte: Exame