Tragédia nos EUA pode ser o maior sinistro de seguro marítimo da história
Uma matéria divulgada no Valor Econômico mostrou que John Neal, diretor-executivo do Lloyds de Londres, um dos maiores mercados de seguros do mundo, afirmou que as seguradoras deveriam agir rápido e pagar pelo colapso da ponte de Baltimore, em vez de esperar anos de disputas sobre qual parte do setor é responsável.
O executivo também afirmou, que a colisão tem o potencial de produzir a maior reivindicação de seguro marítimo da história. O diretor-executivo do Lloyds afirmou. A boa notícia aqui é que o seguro está em vigor. O barco está segurado, a ponte está segurada, a autoridade portuária está segurada,acrescentou, projetando ainda que o impacto financeiro em todo o mercado provavelmente será de bilhões, com até US$1 bilhão apenas para a reconstrução da ponte. Haverá muitos debates sobre a responsabilidade, como quem era responsável pelo navio e se a autoridade portuária tinha alguma responsabilidade, completou ele.
A publicação do Valor Econômico também mostrou que após a tragédia, o governo dos EUA declarou que os pagamentos de seguros deveriam em última análise contribuir para os custos, mas que não quer que preocupações financeiras atrasem os esforços de reconstrução.
Para Neal, em vez de o governo federal utilizar seus fundos, seria muito melhor para os seguradores se levantarem e dizerem, ei, vamos realmente começar a lidar com tudo isso A seguradora líder da ponte é a Chubb. Se eles quiserem começar a reconstruir a ponte, a Chubb pode ajudar a pagar por isso. E então pode entrar nas discussões certas sobre quem recupera, quando e quanto, exemplificou o diretor-executivo.
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