Susep quer que setor difunda práticas sustentáveis
O mercado de seguros pode contribuir decisivamente para a difusão de práticas sustentáveis em outros setores da economia, considerando o seu papel de tomador de riscos e de investidor institucional. A afirmação é do diretor da Susep, disse José Nagano, para quem as inovações aprovadas recentemente pela autarquia, especialmente o marco regulatório de sustentabilidade, podem contribuir para construir um futuro melhor no Brasil.
Nagano participou do evento em comemoração aos 56 anos da Susep, criada pelo Decreto Lei 73/66, de 21 de novembro de 1966. Na oportunidade, frisou que o marco regulatório da sustentabilidade tem como base central o conceito ESG, que abrange a governança, sociedade e ambiente.
Ele lembrou que a Circular 666/22, que trata da gestão dos riscos de sustentabilidade, permite à seguradora fazer o estudo de materialidade e incluir critérios no Sistema de Controles Internos (SCI) e na Estrutura de Gestão de Riscos (EGR), para aplicá-los na precificação e subscrição de riscos.
De acordo com o diretor da Susep, aí se determina também a política de sustentabilidade, princípios e diretrizes, garantindo e sendo considerada na condução dos negócios.
Dessa forma, dentro do processo de governança é considerada a alta administração, e o acompanhamento é feito através dos relatórios de sustentabilidade, apresentados não somente para o regulador (Susep), mas também para a sociedade. Nagano também comentou sobre a implementação do open Insurance. Segundo ele, o setor de seguros está em transformação e, nesse contexto, o open insurance pode ser considerado uma revolução, mas com um desafio bastante grande. No caso do open banking, a sociedade está acostumada a transacionar online com o banco no dia a dia, acessando app, open banking. No entanto, a maior parte da população sempre esteve distante do seguro, nosso setor nunca esteve na palma da mão. Mas o open insurance justamente traz o relacionamento para essa proximidade, avaliou.
Fonte: NULL