Suplementação: uma aliada para os níveis adequados do colesterol
Em 2003, o governo brasileiro estabeleceu o dia 8 de agosto como Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Segundo a Pesquisa Nacional da Saúde, uma parceria do Ministério da Saúde com a Fiocruz e o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 57,4 milhões de brasileiros tem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT), dentre elas, a hipertensão arterial e alta taxa de colesterol, males associados a fatores de risco como tabagismo, consumo excessivo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e má alimentação.
Mesmo com esse dado alarmante, ainda há muitas dúvidas na população sobre o que é o colesterol. O gerente médico da unidade MIP do Aché Laboratórios, Dr. Carlos Eduardo Travassos, explica o que é e como age no organismo. O colesterol em si não é ruim. Ele tem inclusive funções importantes, como a participação na formação de alguns hormônios e na composição das membranas celulares. O que chamamos de colesterol bom e colesterol ruim são na verdade, lipoproteínas, que se constituem por moléculas que transportam as gorduras no sangue, e que contém quantidades variáveis de colesterol, ressalta.
O colesterol bom, conhecido como HDL, é uma lipoproteína de alta densidade produzida pelo organismo, sendo fundamental para o funcionamento do corpo. Já a lipoproteína de baixa densidade, LDL, é o temido colesterol ruim, adquirido por meio da ingestão de alimentos com excesso de gordura saturada e responsável pelo acúmulo das gorduras nos vasos sanguíneos. Para um adulto saudável, a taxa de colesterol no corpo não pode ultrapassar 200 mg/dl no sangue, sendo o LDL menor que 150 mg/dl e o HDL acima de 60 mg/dl.
Esse é um mal silencioso, já que não existem sintomas específicos para quem tem altas taxas da substância no sangue. Mas é preciso que sejam observadas algumas condições podem estar associadas ao problema como a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, a pressão alta e o histórico familiar, afirma Dr. Carlos Eduardo.
Pessoas com colesterol elevado correm o risco de desenvolver doenças como a Aterosclerose, que é o endurecimento das paredes dos vasos sanguíneos causado pelo acúmulo de gordura no local. A melhor maneira de combater esse mal é a prática de exercícios físicos, pelo menos três vezes por semana, a diminuição do consumo de alimentos gordurosos, como frituras, fast food, embutidos (frios, salsichas e linguiças), entre outros.
Dr. Carlos Eduardo ainda ressalta que há grupos alimentares que podem contribuir para uma dieta mais saudável. Alimentos de origem vegetal, entre eles, nozes, castanhas, cereais, sementes e grãos, seguidos de frutas, legumes e verduras são importantes para combater o colesterol, mas é indispensável o acompanhamento médico para que se tenha o controle necessário das taxas de gordura no sangue, reitera.
Também existem substâncias encontradas em algumas plantas e vegetais que auxiliam na redução do colesterol, como o fitoesterol, que atua no organismo competindo com a absorção do colesterol pelas células do intestino. Com isso, grande parte do colesterol que seria absorvido acaba sendo eliminado pelas fezes, o que consequentemente leva a uma menor absorção de colesterol pelo organismo.
O fitoesterol na forma de alimento funcional é disponibilizado em cápsulas gelatinosas e utilizado no auxílio da redução do colesterol de 8% a 15% do colesterol ruim, já a partir da terceira semana de uso. O consumo diário é de 2,0g de fitoesterol e deve estar associado à prática regular de atividade física e hábitos saudáveis.
Fonte: Segs.com.br