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Simbolismo do Natal

Ao longo da vida tenho presenciado diversas formas de se ver o Natal. Uma que mais me chamou a atenção ocorreu há algum tempo atrás, quando uma jovem de origem judaica nos contou do prazer que sentia em celebrar o Natal. Pareceu-me bastante inusitado, pois os judeus não celebram o dia de Natal como os católicos e outras religiões não judaicas. Satisfazendo a minha curiosidade, nossa amiga detalhou como organizava a comemoração, reunindo toda a família, exatamente como nas famílias católicas. Uma outra forma que também despertou minha curiosidade ocorreu quando vivendo na África, em um país comunista, percebi que as famílias também celebravam o Natal exatinho como nós, de países não comunistas. A diferença era, que, por determinação legal, não se chamava ou se podia dizer que se celebrava o Natal, mas que se celebrava a festa da família. Bem, o que esses dois fatos, dos quais sempre me lembro nessa época do ano, têm em comum? O Natal, não importa qual seja a crença religiosa ou a origem das pessoas, tem um sentido muito mais profundo, que supera todas as barreiras e obstáculos. Para mim, representa a parte melhor do ser humano, quando se manifesta toda a generosidade em cada uma das pessoas. É quando o desejo de dar não é apenas o resultado de um apelo comercial, mas, principalmente, a vontade genuína de mostrar ao outro, o quanto o amamos, apesar de todas as rusgas que possam ter ocorrido ao longo do ano. Que o dia de Natal, seja para cada um de nós, o dia de perdoar e demonstrar todo o amor que nem sempre conseguimos manifestar. E que as alegrias desse dia se estendam por todo o Ano Novo.

Berenice M. G. Areias

Conselheira do Clube das Luluzinhas, sócia da empresa Braservices – Serviços Técnicos de Riscos e Seguros Ltda., consultora e analista de riscos.

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