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Servidores da ANS criticam prazo de teste de novo plano

A Assetans (Associação Nacional de Saúde Suplementar), entidade que representa servidores da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), divulgou um manifesto contra a consulta pública aberta pela agência regulatória sobre o cartão de saúde – produto que custaria cerca de R$ 100, com direito a consultas eletivas e exames médicos, mas excluiria internações e atendimentos de emergência.

A consulta, aberta na terça (18), está programada para seguir até 4 de abril. Para a associação, os dois anos “de experimento não serão suficientes para identificar e contornar todos os possíveis efeitos colaterais adversos”.

Dois anos é o prazo proposto para que o produto seja avaliado, em regime experimental.

“Ao propor um novo produto, com coberturas menores, praticamente isento de riscos (…) é preciso olhar para o passado e nos apoiarmos nas lições aprendidas”, diz a Assetans no manifesto.

A entidade destaca o cenário da saúde suplementar no Brasil antes da Lei 9.656/98 e da criação da ANS, quando “toda sorte de limitação de acesso pelas operadoras de planos de saúde era praticada, sem qualquer proteção aos beneficiários”.

“Os entes regulados escolhem as regras menos rígidas, que lhes favoreçam mais e que implique em menores riscos”, diz o texto.

Fonte: Folha de São Paulo

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