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Seguros conquistam cada vez mais brasileiros

A cultura de seguro caminha para a consolidação junto às pessoas. Hoje, proteger os bens é uma preocupação real, que começou com os automóveis e agora, se estende a outros bens, como imóveis, embarcações, obras de arte, entre outros. Os segmentos de vida e saúde também ganharam importância nos últimos anos. Especialistas lembram que o risco está presente no dia-a-dia. Ao contratar a apólice de um seguro, a pessoa está transferindo esse risco à seguradora e, assim, tem a tranqüilidade de saber que seus bens, sua vida e sua saúde estão preservados.
Mara Aranha, gerente comercial Personal Lines da Chubb Seguros, diz que a importância do seguro é a certeza que o bem que se adquiriu será reposto. “A tranqüilidade é o ponto fundamental.” Ela recomenda que tudo que a pessoa adquiriu seja assegurado, seja um apartamento, casa, moto, carro, uma peça de herança, embarcações e aviões.
Myrian Landi, gerente de Contas da Chubb, acrescenta ainda que a cultura do seguro vem se fortalecendo no mercado brasileiro nos últimos anos. “Essa cultura é muito presente nos países de primeiro mundo, mais focado para terceiros. No Brasil, é voltado à preservação de patrimônio, em função do quadro econômico”, pondera Myrian Landi.
Segundo João Elisio Ferraz de Campos, presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), o nível de conscientização ainda é baixo, se considerar a diversidade de coberturas disponíveis no mercado e o fato de que a vida de todos está marcada individual e coletivamente pela proteção dos seguros.
De acordo com as estatísticas da Fenaseg, que são feitas com base nos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS), nos últimos três anos os seguros de vida vêm liderando o ranking do mercado, saltando de 25% para 36% a sua participação no mercado.
Campos constata que na lista das coberturas mais procuradas, nesse período, figuram o seguro de vida em primeiro lugar, o do automóvel em segundo e o seguro de saúde em terceiro. “Seja para que tipo de seguro for, é fundamental que a pessoa faça a contratação de uma apólice sempre com a orientação de um corretor de seguros, analisando o conjunto de seus interesses, necessidades e riscos a que está exposta”, diz.
Adalberto de Sousa Luiz, gerente de marketing de seguros patrimoniais Caixa Seguros, lembra que em termos de seguro patrimonial, a moradia é a que mais consome recursos e esforço da família para se adquirir e, por isso, deve ser dada prioridade à sua contratação. “A partir do momento que aumenta os índices de sinistros, decorrente de apagão, invasões, arrombamentos, as pessoas começaram a se precaver.” Ele ressalta ainda que o custo é muito baixo e pode ser parcelado. “Para a família, os seguros de automóveis e residenciais são essenciais”, afirma.
Guilherme Olivetti, gerente de contas da Chubb Seguros, informa que há alguns anos a empresa fez uma pesquisa junto aos seus clientes e constatou que de 80% a 90% estavam buscando apenas segurança na área patrimonial. “Agora, existe o sentimento de também proteger esse patrimônio.” Segundo ele, a carteira do segmento patrimonial cresce de 10% a 15% por ano.
Algumas empresas têm corretores treinados para assessorar a pessoa, formatando um contrato que realmente atendam às suas necessidades. É o caso da Mongeral Seguros e Previdência, que também é especializada no seguro de vida, com pessoal treinado para atender aos diferentes ciclos da vida. Luiz Cláudio Friedheim, diretor de marketing da Mongeral, afirma que é fundamental que a pessoa tenha o plano e qualidade na medida certa. “Seguro de vida não é um produto padronizado, portanto, necessita ser adequado às necessidades de cada um”.
Samy Hazan, superintendente de vida da Marítima Seguros, diz que o seguro de vida deveria ser o fundamento de qualquer planejamento financeiro de curto, médio ou longo prazos. “As pessoas podem até não acreditar em seguro de vida, mas certamente gostariam de ter tudo o que o ele oferece.” Segundo ele, esse tipo de seguro é como um provedor, cuja apólice fará na falta da pessoa.
Na sua opinião, o ideal é se fazer um seguro de vida completo. A Marítima oferece alguns benefícios aos seus assegurados, como assistência funeral (praticamente todas têm), assistência médica e odontológica de urgência em viagens, descontos em floricultura, escola de informática e de inglês, academia, além da segunda opinião média, inclusive de médicos no exterior. Na cobertura por doenças graves, há indenização cujo valor é definido pelo segurado, dentro dos limites mínimos e máximos estabelecidos pela Marítima.
No Santander Seguros também existe a preocupação de dar um atendimento personalizado. Segundo Renato Terzi, superintente de Produtos da seguradora, é fundamental saber o que precisa ser assegurado e estabelecer qual o valor da cobertura. “Oferecemos consultoria para adequar o valor do contrato à real necessidade do cliente.”
Nelson Carlos Sabel, gerente de benefícios da ADDmer, que faz gestão de seguros para empresas, lembra que o seguro individual, seja de vida ou de saúde, é sempre mais caro. Ao trabalhar com empresas, a seguradora consegue oferecer o mesmo tipo de seguro a um custo menor. “Empresários se preocupam com o bem-estar de seus funcionários, subsidiando os custos de uma assistência médica e odontológica”.

Fonte: Valor

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