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Seguro voltado a risco financeiro cresce 24% no primeiro semestre

O seguro para riscos financeiros, que inclui garantia de operações contratuais de obras públicas e privadas, crédito de exportação, fiança locatícia e exportação agrícola, foi o segmento que mais se destacou no primeiro semestre, com crescimento de 24% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 153,6 milhões. A conclusão é de estudo do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP).
O segundo melhor desempenho foi demonstrado pelo setor de seguro patrimonial, com aumento de 17,4%, passando de R$ 2,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2006 para R$ 2,9 bilhões até junho deste ano. O nicho de automóveis registrou elevação de 3,38% atingindo faturamento de R$ 8,6 bilhões na primeira metade deste ano, ante R$ 8,4 bilhões no mesmo período do ano passado. Ao todo, o ramo de seguros obteve alta de 8,91%, excluindo Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e saúde, pois os segmentos geralmente não são comercializados por corretoras, fechando o semestre com R$ 19 bilhões.
Para Leoncio de Arruda, presidente do Sincor-SP, o resultado deve-se ao cenário de estabilidade monetária. “O momento está mais propício para apólices de riscos maiores também devido aos últimos acontecimentos recentes, como acidentes aéreos da TAM e da Gol e da ampliação da linha de metrô em São Paulo. O medo de perder o patrimônio tem movimentado o setor de seguros. Além disso, quem possuía apólice cobrindo apenas metade do valor do imóvel, por exemplo, ampliou a cobertura, o que contribuiu para aumentar os índices do segmento”, explica.
Arruda acredita que a performance do primeiro semestre deve ser repetida nos últimos meses de 2007. “Este ano devemos fechar com 15% a 17% de crescimento em relação ao ano passado.” Em 2006, as seguradoras (sem considerar VGBL e saúde) encerraram o ano com faturamento de R$ 34,8 bilhões.
No ranking geral das seguradoras, de acordo com o levantamento, Bradesco permanece na liderança com 12,40% de participação do mercado, seguida por Unibanco AIG, com 10,93% e Porto Seguro, 9,23%.

Fonte: CQCS

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