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Seguro garantia voltará a crescer em ritmo forte este ano

O seguro garantia deve retomar, este ano, o ritmo forte de crescimento, tal como registrado entre 2005 e 2010 e que apenas sofreu uma pequena desaceleração em 2011, em decorrência do adiamento de muitos projetos. A afirmação foi feita pelo diretor Técnico da JMalucelli Seguradora, Gustavo Henrich, durante palestra sobre o tema “Perspectivas do Mercado de Seguro Garantia para o Brasil”, realizada nesta quinta-feira, a convite do Clube dos Corretores de Seguros do Rio Janeiro.
Segundo ele, as perspectivas para essa carteira são as melhores possíveis no Brasil. Gustavo Henrich lembrou que a demanda crescerá naturalmente nos próximos anos, a reboque dos fortes investimentos realizados em infraestrutura e em projetos públicos ou privados, tais como o pré-sal, o trem-bala, os preparativos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas e o programa Minha Casa, Minha Vida, entre outros.
Ele revelou que, embora seja esperado um intenso crescimento do volume de negócios, há um detalhe que talvez impeça um aumento da receita de prêmios em percentuais tão elevados quanto os apurados entre 2005 e 2010, quando a média de crescimento anual era de 40%: a intensa concorrência entre seguradoras.
De acordo com o executivo da JMalucelli, o número de companhias que operam nesse segmento subiu de apenas cinco para 28 players nos últimos cinco anos. Esse aumento da concorrência favorece o consumidor, pois acaba reduzindo o preço final do produto e, consequentemente, também se reflete sobre a receita global de prêmios.
Outra novidade anunciada pelo palestrante foi que o Brasil já lidera o mercado latino americano no seguro garantia, com 23% da receita regional, contra 21% do México, segundo colocado. “No Brasil, o seguro garantia é comercializado há apenas 15 anos, enquanto no mercado mexicano é um produto vendido há mais de 100 anos”, comentou.
E a tendência é de aumento dessa distância, pois a participação do ramo garantia na receita global do mercado de seguros no Brasil ainda é de apenas 0,7%, enquanto na Argentina chega a 1,8% e, no México, está acima de 2%.

Fonte: CQCS

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