Seguro auto busca se adaptar aos novos tempos
Se as novas gerações não enxergam mais nos automóveis o seu objeto de desejo, para as pessoas com mais de 30 anos (em média) ela ainda é um xodó. O cuidado com o seu parceiro de jornada exige cada vez menos tempo do segurado e mais serviços das seguradoras, de olho em manter os resultados positivos da carteira.
Mas, com a propagação da covid-19, tudo mudou. Segundo dados da empresa de pesquisa LMC Automotive. Em 2019, a produção de carros leves ao redor do mundo fechou em 88,8 milhões de unidades. A previsão inicial para 2020 era de um leve crescimento, para 90,1 milhões de unidades. Porém, com a disseminação do coronavírus, no início de março a empresa já previa uma queda de 13,4% para 2020, chegando à marca de 76,9 milhões, com retração de 13,4%. Sabemos que ainda é cedo para este tipo de previsão.
A redução das vendas esperada para o Brasil, até o início do mês de abril, é de 23%, comparado com os dados da Fenabrave de 2019, com vendas de 2,03 milhões de veículos. Em 2019, o total de emplacamento de automóveis e comerciais leves fechou em 2,65 milhões.
O mercado de seguros de automóveis praticamente estagnou já em 2019. O crescimento, em termos nominais, ficou em 0,52%, perdendo para a inflação no período. Walter Pereira, presidente da comissão de automóveis da Federação das Seguradoras de Seguros Gerais – Fenseg, afirma que “fica praticamente impossível tentar traçar alguma previsão, pois há diversos fatores que não podemos quantificar (duração do isolamento social, impactos na economia e a velocidade na retomada das atividades)”.
Fonte: NULL