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Seguro ambiental poderá crescer 50% em 2015, afirma FenSeg

Com a fiscalização cada vez mais rigorosa desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos entrou em vigor em 2010, a contratação do seguro ambiental no Brasil, principalmente por indústrias ou empresas que realizam obras com potencial poluidor, poderá crescer 50% em 2015, estima a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).Segundo a entidade, esse seguro movimenta anualmente cerca de R$ 28,5 milhões e para o próximo ano a expectativa é que o número chegue a R$ 50 milhões em volume de prêmios. Para o presidente da Comissão de Responsabilidade Civil da FenSeg, Marcio Guerrero, “grande parte das licitações, principalmente em relação às concessões de rodovias, já exige a contratação do seguro ambiental, um dos motivos que pode impulsionar esse seguro no próximo ano”.Um dos principais objetivos do seguro ambiental é garantir que, se houver danos causados pela poluição, o segurado poderá arcar com os custos da despoluição do local ou com o pagamento de indenizações aos terceiros. Por conta disso, Guerrero ressalta a importância do seguro para gestão de riscos em uma comunidade. “Mais do que uma proteção financeira, esse seguro é uma prestação de contas com a sociedade, o meio-ambiente e o Governo”, afirma.Apesar da expectativa de crescimento do seguro, ainda há muito espaço a ser ocupado. Segundo o executivo da FenSeg, uma das barreiras é conscientizar as empresas de que esse investimento faz a diferença no equilíbrio financeiro das empresas. “A legislação tem motivado o cliente a buscar uma proteção e muitas acionistas e investidores já solicitam a contratação do seguro ambiental, mas essa consciência ainda é nova no mercado de seguros brasileiro”, explica.Entre os acidentes ambientais mais comuns, o executivo ressalta o “bota-fora”, a limpeza do terreno após a finalização de uma obra, e o combate à contaminação de um pequeno lote de um terreno. “Nos dois casos, se as medidas não forem tomadas de forma adequada podem ocasionar novas contaminações, elevando o custo para as empresas e ampliando a poluição do solo”, lembra.

Fonte: Fenseg

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