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Rio pode ser pólo internacional

Armando Vergílio divulgou as previsões sobre o mercado brasileiro durante o evento “Rio de Janeiro – Pólo do Resseguro Brasileiro”, organizado pelo Comitê de Seguros e Resseguros da Câmara Americana de Comércio (Amcham) do Rio de Janeiro.
Durante o evento, que contou com a presença do secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, e do deputado estadual João Pedro (DEM), foi levantada a hipótese da capital se transformar em um pólo do mercado ressegurador na América o Sul. A idéia anterior era de criar um polo para o Brasil.
De acordo com o secretário, a idéia tem o apoio do governo estadual, que, entretanto, pouco pode fazer em termos de incentivos fiscais e tributários. “Só temos responsabilidade, e mesmo limitada, com o ICMS”, afirmou Levy. Para ele, o governo estadual pode atuar como ente organizador dos pleitos do mercado, e como divulgador da idéia entre as empresas estrangeiras.
“Sempre que o governador Sergio Cabral viaja, ele divulga a idéia, procura as empresas para falar sobre as vantagens de se instalar no Rio”, afirmação corroborada por Armando Vergílio, segundo o qual “o governador sempre me liga para saber como pode ajudar o Rio de Janeiro a conquistar esse pleito”.
Instalação física
Segundo o titular da Susep, como agência reguladora a autarquia não vai defender publicamente o pleito do Rio – também pretendido pela cidade de São Paulo -, mas “a proximidade entre as empresas que pretendem se instalar no Brasil e os entes reguladoras (entre eles, a Susep e a Agência Nacional de Saúde Suplementar) traz benefícios para os dois lados”.
Levy fez comentários inclusive sobre uma eventual instalação física para este pólo. “Há algum tempo discutimos a idéia, e estamos num estágio avançado. É preciso saber o que as partes envolvidas precisam de fato, para que o governo do Estado busque algumas soluções”, comentou, para concluir que “entre elas está a idéia de levar o projeto a alguma incorporadora”.
Incentivos
Em mais um dos esforços para tornar o Rio este pólo, o prefeito Cesar Maia (DEM) encaminhou à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro projeto de lei que prevê a redução do ISS cobrado dos corretores, de 5% para 2%. Segundo o deputado estadual João Pedro, do mesmo partido do prefeito, a bancada do DEM no legislativo da capital “está sendo convencida” a votar a favor da iniciativa.
Tanto João Pedro como Joaquim Levy levantaram a hipótese de o Rio de Janeiro pleitear, junto ao Governo Federal e o Congresso Nacional, a oferta de benefícios tributários para que empresas ligadas ao mercado segurador, notadamente as resseguradoras, sejam estimuladas a operar no mercado latino-americano a partir da “Cidade Maravilhosa”.

Fonte: Monitor Mercantil

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