Retomada do consumo deve alavancar seguros massificados em 2010
A comercialização dos chamados seguros massificados, apólices geralmente agregadas a um meio de pagamento, como carnês, cartões de créditos, private label, entre outros, deve crescer no ano de 2010 em comparação com 2009.Isso porque, segundo avaliação do presidente da Classic Seguros, Rubens Nogueira Filho, a comercialização deste tipo de seguro cresce conforme a retomada do consumo, que já está ocorrendo por conta, entre outras coisas, do alongamento dos prazos e juros mais baixos.A reação mundial após o período de desaceleração da economia, em especial a reação do Brasil, foi muito boa. A retomada do consumo por parte do consumidor ajuda o setor. Aqui na Classic, por exemplo, esperamos um crescimento em torno de 30% na comercialização dos seguros massificados em 2010.Seguros massificadosComercializados na maior parte das vezes por grandes varejistas, os seguros massificados, como o de desemprego para quitação de dívidas, perda e roubo, garantia estendida, etc.; costumam custar entre R$ 2 e R$3 e são voltados para a população de menor renda.Este ano, ainda na opinião de Nogueira Filho, devem-se destacar os seguros desemprego e de assistência residencial, divido à segurança e comodidade que trazem aos clientes.Contudo, de acordo com a Pro Teste Associação de Consumidores, o seguro de proteção contra desemprego, assim como o seguro de perda e roubo do cartão de crédito, entre outros, são produtos opcionais, que só podem ser cobrados com anuência do cliente.Caso o consumidor não tenha solicitado o serviço, mas esteja sendo cobrado por ele, deve procurar a instituição financeira e exigir o cancelamento imediato do seguro, não se esquecendo de pedir o estorno do valor cobrado na próxima fatura.Se houver resistência na devolução do dinheiro, o mais indicado é procurar um órgão de defesa do consumidor, lembrando que, para casos de cobrança indevida, o CDC (Código de Defesa do Consumidor) garante até duas vezes o valor cobrado, acrescido de correção monetária.
Fonte: InfoMoney