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Queda em seguros foi pontual, diz presidente do Bradesco

O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari Jr, avalia que o banco teve um resultado satisfatório no segundo trimestre, apesar de a seguradora do grupo ter sido afetada pelo aumento de sinistralidade causado pela pandemia. “Isso mostra que temos robustez de balanço e capacidade de diversificar receitas.”

Para o executivo, a queda de 58,3% no resultado da área de seguros no segundo trimestre, na comparação anual, foi um momento raro, em função da pandemia. Em sua visão, o avanço da vacinação deve favorecer para resultados melhores ao longo deste segundo semestre.

Com o aumento das internações e exames devido à pandemia, as sinistralidades aumentaram. Entre o primeiro trimestre e o segundo deste ano, os sinistros retidos passaram de 77,7% para 85,5%. Sem a pandemia, teria passado de 66,6% para 67,4%.

De acordo com Lazari, os custos com a covid na área de seguros atingiram cerca de R$ 4,8 bilhões desde o início da pandemia, sendo R$ 3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Neste cenário, enquanto no primeiro semestre do ano passado, a unidade havia respondido por 33% do lucro do Bradesco, na primeira metade deste ano contribuiu com apenas 17,8%.

Contudo, ele acredita que o pior momento para área foi o segundo trimestre e com o avanço da vacinação, o que tem feito a ocupação das UTIs e enfermarias cair, os resultados devem ser melhores, com gastos menores no terceiro e quatro trimestres. “Apesar de ainda elevadas, curvas [da pandemia] já mostram tendência clara de redução, disse Lazari em teleconferência com jornalistas.

Por outro lado, ele estima que a área não deve recuperar a captação pré-pandemia neste ano. Segundo ele, uma recuperação se dará por meio do faturamento com novas vendas e influência do aumento dos indexadores de preços e taxa de juros.

Fonte: NULL

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