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Procon destaca pontos controvertidos na relação com os consumidores

Coordenador executivo do Procon/RS e diretor da Associação dos Procons da Região Sul, Cristiano Rodrigues Aquino falou sobre os pontos controvertidos na relação com os consumidores de seguros. Como exemplo, destacou os conflitos envolvendo bancos que oferecem seguros vinculados a outros produtos, além das dificuldades no cumprimento de contratos e a falta de informação concreta ao consumidor. Este painel teve como moderadora a superintendente jurídica da CNseg, Glória Faria.
Cristiano defendeu o dever recíproco de cooperação na relação entre o consumidor e as empresas, e principalmente a fidelização no pós-venda. “O povo adquiriu o direito de consumir e precisa consumir com mais direito”, ressaltou.
Lorena Tamanini
A coordenadora geral do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), Lorena Tamanini Rocha Tavares, apresentou uma fotografia do que chega aos Procons. O órgão, segundo ela, se concentra em problemas sistêmicos, recorrentes. Telefonia celular, bancos, cartões de crédito, telefonia fixa e questões financeiras lideram as reclamações, onde o assunto seguros passa por todos os setores. Em 2011, foram registradas 16.585 demandas relacionadas a seguros e em 2012, 21.296 registros. “Isso é apenas uma amostragem do que acontece no mercado, que não significa uma realidade absoluta”, lembrou Lorena. Muitas reclamações não chegam ao Procon e outras não são registradas corretamente, por falta de identificação adequada do problema. Das reclamações sobre seguros, o contrato aparece em primeiro lugar, seguido de cobranças indevidas e em terceiro o não pagamento de indenizações. O descumprimento da oferta/contrato lidera as reclamações porque não fica claro ao consumidor as garantias do seguro, o que se caracteriza numa venda enganosa. Ela finalizou incentivando a promoção de um forum entre os setores envolvidos para debater o tema, buscando soluções a fim de mudar a imagem distorcida que essas demandas geram.

Fonte: CNSEG

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