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Privatização é discutida em audiência na Câmara

Privatizar a Previdência ou adotar um sistema parcial de capitalização. Esse foi o foco de audiência pública realizada ontem ú tarde, na Câmara dos Deputados. Na opinião do governo, representado pelo secretário de Politicas de Providência Social, do Ministério da Previdência Social, Helmut Schwarzer, ” relação entre a previdência e o mercado de capitais, deve ser utilizado apenas nos segmento mais adequados”.
Para ele, o mais importante do sistema é a seguridade social. Helmut Schwarzer comparou o caso brasileiro com a experiência chilena, em que o governo, durante o regime do general Augusto Pinochet, decidiu transferir a providência para o universo privado. No entanto o custo dessa operação, destacaou o secretário, foi equivalente ao montante de 180%do PIB daquele, país, financiado a uma taxa de 4% anuais,ao longo de três décadas. “No Brasil essa transição representaria o valor de 200% a 300% do nosso PIB.”
Representando a Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados (Fenaseg), o vice-presidente, Nelson Molina, quis convencer que o INSS está falido, ou no mínimo passa por um esgotamento quanto ao seu modelo. “No Brasil gastamos cerca de l2% do PIB com o pagamento de aposentadorias, enquanto que os recursos dos que contribuem são de apenas 3%, houve uma quebra no pacto intergerações”, alerta.
Molina se fez de exemplo no que se refere ao desafio por que passa o país quanto às mudanças demográficas, fator que leva a um sobrepeso no pagamento das aposentadorias. “Quando nasci, em 1936, a expectativa era de que a minha geração vivesse até 1984, mas, por causa do aumento da qualidade de vida, a estimativa passou para 2020. Espero que isso não aconteça”, ironizou.

Fonte: DCI OnLine

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