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Preço tende a cair mais

Em 2010, custo final da apólice no Rio caiu 12,5% e foi uma das principais causas do fraco desempenho do mercado fluminense, cuja expansão ficou perto de 4,9%
O preço do seguro de veículos caiu 12,6% no Rio de Janeiro em 2010 e, se não houver surpresas, continuará a baixar este ano, segundo afirma pelo diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Neival Rodrigues Freitas, que evitou fazer previsões sobre o quanto mais os custos podem cair. “Essa tendência permanecerá enquanto as autoridades continuarem reduzindo os índices de roubo e furto de veículos no estado”, diz. Até novembro do ano passado, houve retração de 14,1% nos registros desse tipo de crime.
Neival Freitas não tem dúvidas de que a redução do preço do seguro de automóvel foi uma das principais causas do tímido desempenho do mercado fluminense de seguros em 2010. Pelos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que vão de janeiro a novembro do ano passado, o faturamento do setor no Rio de Janeiro foi de pouco mais de R$ 8,6 bilhões, 4,9% acima do contabilizado em onze meses de 2009. No mesmo período, o mercado nacional cresceu acima de 15%.
A carteira de veículos fluminense, pela análise do diretorexecutivo da Fenseg, cresceu 7%, até um pouco mais do que a média de outros ramos, mas não o suficiente para sustentar um incremento em ritmo semelhante ao da média do mercado nacional.
Neival Freitas explica que os roubos e furtos de veículos têm peso de 50% no preço final do seguro. Por essa razão, ele revela que o custo de seguro deveria ter caído algo em torno de 7% e não 12,6% no ano passado. “Ocorre, porém, que outros fatores contribuíram para isso”, observa. De acordo com ele, entre esses fatores está a queda acentuada do valor dos carros usados.
Com relação à calamidade provocada pelas chuvas na Região Serrana, o executivo afirma que “é muito cedo” para contabilizar as perdas que deverão ser indenizadas pelas seguradoras.
Não há também uma ação conjunta, pois cada companhia está adotando uma estratégia própria para atuar na região.
Neste momento, ele destaca que a maior preocupação do mercado é oferecer total apoio aos segurados e às demais vítimas da catástrofe. “Foram ampliadas as equipes de atendimento e a frota de guinchos.
Além de socorrer os segurados, as seguradoras estão também ajudando a Defesa Civil a remover árvores, veículos e entulhos e a transportar donativos”, conta Neival Freitas.

Fonte: Jornal do Commercio

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