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Preço alto e dificuldades no resseguro e na assistência 24h afetam Corretores

Corretores de Seguros de todo o Brasil vêm enfrentando uma série de desafios no pós-pandemia, alguns de difícil solução. A análise foi feita pelo presidente do Sincor-SP, Boris Ber, durante almoço do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), exclusivo para associados. O aumento do preço médio dos seguros e a alta sinistralidade é um dos principais problemas que a categoria tem pela frente. “Entendo que muitas seguradoras tiveram prejuízo, mas como explicar para o cliente o seguro, às vezes, pelo dobro do preço na renovação? Precisamos estar preparados”, observou Ber.

Ele acrescentou que outra dificuldade está na colocação de resseguros, em razão da postura das resseguradores que relutam em aceitar determinados riscos por. Segundo o presidente do Sincor-SP, isso também está impactando a atuação do Corretor de Seguros. “De um ano para outro muitas resseguradoras deixaram de aceitar alguns riscos, tanto grandes como pequenos”, revelou. Ber disse ainda que o sindicato recebe “diariamente”, pedidos de ajuda dos Corretores. Algumas reuniões foram realizadas, mas sem muitos avanços. “O setor enfrenta alta sinistralidade e não há solução no curto prazo”, acentuou.

Outro grave problema que surgiu no pós-pandemia decorre das falhas na prestação de serviços das assistências 24 horas. Segundo Ber, neste caso, o problema é consequência direta de fatores como a falência de prestadores de serviços no período da pandemia e até a alta do diesel, entre outros. Contudo, ele está otimista: “Creio que em um ano a situação volte ao normal. É uma crise, vai passar”, projetou o presidente do Sincor-SP.  

Fonte: NULL

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