Piso da tributação da folha de salários no País é teto na Europa
O economista Bernard Appy, especialista em tributação, disse nesta segunda-feira (8), que a tributação da folha de salários no Brasil varia de 34% a 45%, considerando os penduricalhos e sem levar em consideração a cobrança da contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que, para ele, são alíquotas díspares em relação aos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Penduricalhos, para o economista, são, por exemplo, as contribuições para o Sistema “S”. “O piso da tributação da folha no Brasil é o teto nos países da OCDE”, disse o economista.
Para Appy, a alíquota de 34% sobre a folha de pagamentos no Brasil é a que desconsidera a tributação sem o sistema “S”.
Para o economista, da forma como é feita hoje, a tributação não gera benefícios nem para a Previdência nem para o trabalhador. “O grande problema está quando você tributa a folha e não gera benefícios.
Ele o problema está nos penduricalhos, como o Sistema S, que nunca deveria ser tributado da folha de salários, está na alta renda porque as pessoas que recebem acima do teto do salário de contribuição a empresa paga a contribuição sobre o salário e não apenas sobre o teto de contribuição”, disse.
Fonte: NULL