Artigos

Paz à mente e aos bolsos

Entra ano, sai ano e aquelas dívidas continuam ali, no mesmo lugar em que sempre estiveram. Algumas são novas, mas constantes. Outras já estão infladas pelos altos juros. Tem até as que estão esquecidas em alguma pasta ou prateleira, simples e unicamente pela impossibilidade de serem quitadas. Precisaríamos de cinco segundos, antes que a bomba do consumo explodisse dentro de nós – sim, é aquela vontade quase que incontrolável de comprar, seja lá o que for – para avaliar as nossas reais necessidades. E que lista infindável de necessidades que construímos. Mas elas, na verdade, só existem pela dependência que criamos em nossas rotinas. Diariamente gastamos horas, dinheiro, paciência e muitos fios de cabelo, por conta de um estresse descomunal, em coisas que se evaporam num piscar de olhos ou no destacar de uma folha de cheque. E, na verdade, poderíamos poupar para proporcionar prazeres mais duradouros, tanto para nós, quanto para nossas famílias. A cultura do Seguro vai contra esses prazeres ferozes que nos consomem fatalmente, mesmo que apenas por algumas horas. Estar, ser, respirar a segurança é, basicamente, uma das coisas mais importantes na construção das nossas vidas. E se cada um de nós entendesse pelo menos 1% da necessidade de viver seguro, poderíamos trazer paz às nossas finanças e leveza aos bolsos. Afinal, em 80 anos, que é a média que vivemos no Brasil, o que deixamos para os que ficam? Deixamos nossos filhos bem criados, boas ações e bens duráveis. Já diziam os mais sábios e que fatalmente já se foram: caixões não possuem gavetas. Ao menos, os que tentaram carregar seus bens nos deixaram essa lição.

Maria Clara Cardona

Jornalista integrante da Assessoria de Imprensa da SUSEP.

Maria Clara Cardona

Jornalista integrante da Assessoria de Imprensa da SUSEP.

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?