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Otimismo marca o XIV CONEC

Um dos palestrantes do painel “Agora é a hora! Onde estamos e para onde vamos…”, o superintendente da Susep, Paulo dos Santos, traçou prognósticos positivos para o mercado. “Espero que nos próximos seis anos possamos dizer que a cultura do seguro se instalou definitivamente na sociedade brasileira e que atingimos 8% do PIB nacional. Nossa reação positiva diante da crise econômica mundial mostrou que estamos no caminho certo”, disse. Paulo dos Santos ressaltou que a necessidade do seguro é cada vez mais percebia pelos brasileiros. “Nosso desafio é buscar crescimento ainda maior. Precisamos expandir a atuação do mercado, principalmente para os mais pobres. A sociedade precisa reconhecer o corretor como um consultor para todas as suas ações futuras, não apenas para proteger o automóvel”, disse. O presidente da CNSeg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, recebeu a aprovação da platéia ao sugerir a criação do Ministério de Seguros. Ele contou que a ideia existe há 25 anos, desde quando comandou o IRB e o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) a convite do então ministro da Fazenda, Francisco Dornelles. “Quero convocar uma força-tarefa de todos os agentes deste mercado para nos tornarmos mais fortes e crescermos ainda mais”, conclamou. Robert Bittar, presidente da Fenacor e da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), disse que o mercado vive um momento de comemoração e de reflexão. “O crescimento da indústria está alavancado por produtos vendidos por canais alternativos e o corretor não está tirando proveito. As vendas pela Internet já superam as vendas dos shoppings de São Paulo. Isso nos dá o recado de que o consumidor mudou. Temos que oferecer uma cesta maior de produtos, explorar melhor o potencial de nossos clientes”, disse. O presidente da Fenacor também condenou a ação das cooperativas no ramo de automóveis. “Temos que nos proteger destes ataques criminosos. Com respaldo da Susep, as entidades tem feito um trabalho intenso contra este crime. Há um ano entregamos a denúncia à Secretaria da Receita Federal e até agora não tivemos resposta”, contou.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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