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O TEATRO TOMA CONTA DA CIDADE: COMEÇA O RIOCENACONTEMPORANEA

Algum desavisado pode levar um susto ao passar pela Praça XV, Centro do Rio, e ver pessoas penduradas em árvores. Calma: são os atores do espetáculo “Enquanto a árvore espera na semente”, performance do riocenacontemporanea que, a partir desta sexta-feira (6), faz do Rio de Janeiro a capital das artes cênicas do Brasil. Até o dia 15 de outubro, a 7ª edição do festival vai ocupar teatros, ruas, praças e até uma estação de trem.
São cerca de 200 atrações, divididas em dez dias. Em 2005, 80 mil pessoas passaram pelo festival. Para este ano, são esperadas cem mil pessoas.
“O objetivo do riocenacontemporanea é integrar a cidade”, diz Paula Catunda, assessora do evento, que explica a idéia da mostra Cabaré: “A gente quer repetir o sucesso do ano passado. Em uma estação desativada desde 2001, montamos um evento com cabaré, DJs, shows de bandas e uma série de performances dentro dos vagões”.
A idéia é que o público se confunda com os atores no meio das atrações. As artes plásticas também vão embarcar nessa estação. Quatorze artistas aproveitarão os vagões abandonados, na estação da Leopoldina, no Centro, que estão em péssimo estado de conservação, para expor suas obras. Cada vagão terá uma interferência artística diferente.
Nesse mesmo espaço, além do público da Zona Sul, da Zona Norte, da Zona Oeste e da Baixada Fluminense, atores, produtores e diretores vão se encontrar nessa locomotiva, que costumava funcionar na década de 40.
Atração internacional
O que diferencia este ano dos anteriores são as companhias internacionais, que nunca tinham se apresentado na América Latina. Vindas da Rússia, Bélgica e Inglaterra, as companhias convidadas, entre nacionais e internacionais, vão ocupar 18 lugares, metade das atrações é gratuita ou tem preços populares. O objetivo é democratizar as cenas dos espetáculos.
A Mostra Nacional de Teatro Universitário, diferentemente dos outros anos, que foi feita em lonas culturais, vai acontecer em locais espalhados pela cidade. São 18 grupos que também podem ser vistos de graça. “Nossa idéia é promover a troca de experiência entre espectadores, atores e novos e velhos diretores e produtores”, diz um dos curadores e diretores do festival, César Augusto.
Além de todas essas atrações, o festival traz todos os anos um tema provocativo para ser discutido. “Este ano estamos falando sobre os meios, as mídias e as tecnologias. A Catalunha é considerada o berço da miscigenação da tecnologia nas escolhas dramatúrgicas. Por isso, a gente está fazendo uma programação especial da Catalunha”, explica Augusto.
A abertura oficial aconteceu às 23h, deste sexta (6), na Estação Barão de Mauá (mais conhecida como Estação da Leopoldina), na Avenida Francisco Bicalho, Santo Cristo, Zona Portuária.

Fonte: G1

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