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O papel da Auditoria Interna na busca da qualidade do monitoramento

Assizio Oliveira avalia a relação da Auditoria Interna com a gestão de Riscos Operacionais – Nenhuma atividade econômica pode sobreviver sem uma definição de parâmetros, regras, controles e normas de funcionamento. Mas para que esses parâmetros, regras, controles e normas sejam seguidos, é preciso que existam meios e procedimentos para sua verificação, que são os mecanismos de Controles Internos. Entretanto, mesmo os Controles Internos devem ter a sua qualidade de monitoramento das atividades aferida, no caso, pela Auditoria Interna. Foi o que afirmou Assizio Oliveira, presidente da Comissão de Comissão de Controles Internos da CNseg, durante a palestra “Auditoria Interna e sua relação com a gestão de Riscos Operacionais”, no seminário Controles Internos & Compliance, realizado pela CNseg, nesta quinta-feira, 19, em São Paulo.
E para que a Auditoria Interna seja eficiente, deve considerar, em primeiro lugar, a avaliação dos processos de Controles Internos, já que é quando se identificam eventuais desvios com relação aos modelos. Assizio também ressaltou as outras duas vertentes do trabalho do auditor, que são a realização de testes de aderência e a intervenção em situações anômalas.
Mas não basta que as empresas gastem rios de dinheiro em sistemas de auditoria ou tenham os melhores modelos de cálculo de capital se não houver investimento em capital humano, o que inclui uma eficiente seleção dos colaboradores, explicou o presidente da Comissão de Controles Internos. De acordo com pesquisa feita por ele em fontes disponíveis na internet, cerca de 2% da população têm propensão a condutas antissociais, delitivas ou desviantes, o que significa que, no Brasil, com uma população de 200 milhões, cerca de 500 mil se enquadram nesse perfil.
E como, segundo ele, por melhor que sejam os processos de seleção de pessoal, sempre poderá haver alguém com esse perfil dentro das instituições. Então, “é inútil demitir os fraudadores, um após o outro, e permitir que as oportunidades de fraudar permaneçam”. Por isso, além da apuração de eventuais desvios, cabe à Auditoria Interna sugerir o tratamento dos resultados da apuração e recomendar medidas para prevenir a repetição da situação e a melhoria do monitoramento.
Encerrando sua apresentação, que teve a moderação do superintendente de Regulação da CNseg, Alexandre Leal, Assizio definiu o auditor interno como aquele que tem o papel de “ouvir as coisas internas” para proteger a empresa.

Fonte: CNSEG

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