Número de mulheres chefes de famílias dobrou em 15 anos
Entre 2001 e 2015, o número de mulheres chefes de famílias brasileiras passou de 14,1 milhões para 28,9 milhões, um aumento de 105%. Isso é resultado das amplas transformações sociais, demográficas e econômicas, comentou a diretora de Ensino Técnico da Escola Nacional de Seguros, Maria Helena Monteiro, durante o evento Mulheres Chefes de Família Responsabilidades e Desafios, promovido pelo Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros, no último dia 21.
No encontro, que aconteceu no auditório da CNseg, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), Maria Helena apresentou dados do estudo Mulheres Chefes de Família no Brasil: Avanços e Desafios, coordenado pela Escola Nacional de Seguros.
O estudo foi desenvolvido a partir do cruzamento de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2001-2015), do IBGE. Nesse período, o total de famílias brasileiras comandadas por mulheres passou de 27,4% para 40,5%.
Maria Helena destacou que, atualmente, as mulheres representam 53% do eleitorado brasileiro, com 7 milhões a mais. Somos capazes de decidir uma eleição e não vemos os candidatos apresentarem propostas de políticas públicas relevantes para as mulheres. Vamos ter que cobrar isso nas próximas eleições, frisou.
A consultora Jurídica da CNseg, Gloria Faria, que participou como debatedora, mencionou a necessidade de ampliar a presença feminina no Legislativo e em toda a esfera política. Em quem nós votamos? Sabemos que as mulheres são mais blindadas à corrupção e precisamos de mais representantes no Legislativo, defendeu.
Aposentadoria
O debate girou em torno de temas relacionados aos desafios enfrentados pelas mulheres, como autoestima, sobrecarga com tarefas domésticas e familiares, cuidados com a saúde e aposentadoria.
A ex-presidente da Swiss Re do Brasil e da América Latina, Margo Black, agora aposentada, destacou a importância do planejamento financeiro e do investimento em Previdência Privada, que, segundo ela, garantem um futuro seguro e confortável. É importante aproveitar a vida enquanto se está saudável, com disposição.
Já a professora e coordenadora da Escola no MBA Gestão Jurídica do Seguro e Resseguro, Liliana Caldeira, endossou a visão de Margo Black. Quanto mais cedo começarmos a investir em previdência privada, mais garantida será a aposentadoria, finalizou.
Também participaram do evento a diretora Administrativa e de Projetos do Instituto Ação Pela Paz, Cláudia Cardenette; a dermatologista especialista em Cosmetologia e Tratamentos a Laser, Silvia de Mello; a advogada-sócia do escritório Vizani&Tostes Advogados, Simone Vizani; e a administradora e corretora de seguros, membro da Comissão da Mulher Corretora de Seguros do Clube de Corretores de Seguros-RJ, Sonia Marra.
Fonte: Escola Nacional de Seguros