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Novos canais de distribuição vieram para ficar

Com a constante evolução da tecnologia, como o surgimento da internet, o Corretor de Seguros precisa urgente se adequar as novas mudanças no setor. Na corrente desse pensamento, Bruno Kelly, professor da Escola Nacional de Seguros, tem colocado em pauta em suas palestras que os profissionais precisam enxergar os novos canais como uma oportunidade de ganhar dinheiro.
“A evolução afeta diretamente o setor de Seguros, como todos os segmentos. Há dez anos não se comprava nada pela internet, hoje você faz uma série de aquisições. Até a relação de consumo é diferente. A tecnologia mudou demais o Seguro não só com os canais de distribuição e comercialização, mas também como forma de reduzir custo das próprias seguradoras e operadoras, o que reflete positivamente no preço do seguro”.
De acordo com ele, o Corretor que não se atualizar, corre o risco de ficar para trás.
“Essas mudanças vieram para ficar e quem não se adequar ficará para trás. Quem há 20 anos apostava em fita cassete ficou para trás porque hoje não existe mais. Então, tem que ter esse tipo de visão. A melhor saída é aderir a esses novos canais que vieram para ficar. Quem não segue essa tendência, pode manter a carteira, mas vai ter dificuldade de crescer porque as gerações mais novas tem a cabeça cada vez mais voltada para a utilização desses canais alternativos”.
Na opinião dele, esses canais facilitam muito o trabalho do Corretor, principalmente a internet, que é o mais novo e eficiente canal.
“A internet te permite acesso mais rápido a um cliente que normalmente não teria. Você pode atender qualquer segurado em território nacional, coisa que antes não teria como. É uma porta para o mundo. Para atrair clientes por este meio, o corretor precisa ter um site limpo, de fácil entendimento, ter recursos, e algum tipo de chamariz que possa gerar atenção e tráfego dentro do site. Sem isso, ele será só mais um”.
Bruno afirma ainda que as estratégias para aderir a esses canais no dia a dia dependem do plano e característica de cada empresa.
“Cada caso é um caso. As soluções são feitas em medida para cada perfil de produção. Alem da internet, outra possibilidade é o canal de afinidade que faz uma diferença boa, mas depende de contato com uma rede varejista, por exemplo”, finaliza o professor. Para ele a resistência que ainda há hoje por parte de alguns corretores em aderir os novos canais se deve ao tradicionalismo do Mercado de Seguros”.

Fonte: CQCS

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