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Municípios do Rio só gastam menos do que os Paulistas em cultura

Os municípios fluminenses são, em conjunto, os vice-campeões nacionais nos investimentos em cultura, perdendo apenas para os paulistas. Já o governo do estado do Rio é o terceiro que mais gasta com cultura no país, atrás de São Paulo e Bahia. É o que aponta levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ) apresentado nesta quarta-feira (29).
De acordo com o estudo do IBGE, intitulado Sistema de Informações e Indicadores Culturais, os municípios fluminenses tiveram um investimento conjunto de R$ 229 milhões em cultura em 2003, contra R$ 477 milhões dos paulistas.
O levantamento constatou que a maior parte dos investimentos em cultura em 2003 foi feita pelos governos municipais. Do total de R$ 2,3 bilhões gastos naquele ano, o governo federal desembolsou R$ 291,8 milhões, ou apenas 12,6%. Já os estados gastaram R$ 746,8 milhões, ou 32,4% do total de investimentos em cultura em 2003, enquanto os municípios responderam por R$ 1,27 bilhão, ou 55% do total.
O governo do Rio, por sua vez, despendeu R$ 61,4 milhões no setor cultural em 2003, contra quase R$ 211 milhões de São Paulo e R$ 79 milhões da Bahia. Assim como a grande maioria dos estados brasileiros, o Rio gastou mais com pessoal e custeio.
“Gasto na ponta”
Para o ministro da Cultura, Gilberto Gil, que participou da apresentação do estudo, é natural que os municípios respondam pela maior parte dos investimentos culturais dos governos. “O gasto se dá na ponta”, justificou. Ele também considerou normal que a Região Sudeste seja a principal investidora na cultura.
“Isso não é prejudicial, isso é natural. Em termos de concentração de população, de atividade econômica e de atividade cultural, essas áreas são mais intensas que outras”, disse.
Segundo Gil, será a partir da pesquisa do IBGE que os governos vão poder melhorar os investimentos no setor e buscar compensar essas desigualdades.
“Saber disso nos possibilita ações de complementariedade, de extensão, de nacionalização. A estatística nos dá como as coisas podem ser analisadas e, assim, as políticas, sejam públicas ou corporativas, podem melhor agir sobre essa idéia de territorialiedade”, considerou.

Fonte: G1

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