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Missão brasileira destaca forte expansão do mercado doméstico de seguros em missão na Ásia

Um novo modelo de representação institucional do mercado de seguros foi a principal resposta ao forte crescimento apresentado pelo setor após a estabilidade da economia brasileira. A constatação foi feita pela diretora de Assuntos Institucionais e Resseguros da Fenaseg, Maria Helena Bidino, ao falar sobre as características do mercado brasileiro a representantes de seguradoras asiáticas.
Bidino assinalou que o mercado consolidado de seguros, previdência, capitalização e saúde teve um salto de 91,92% no acumulado de 1998 a 2007, ao passar de US$ 22,5 bilhões para US$ 43,3 bilhões. Neste período, os seguros de propriedade alcançaram crescimento de 49,93% (de US$ 9,5 bilhões para US$ 14,2 bilhões); as apólices de saúde registraram evolução de 38,9% (de US$ 3 bilhões para US$ 5,1 bilhões); os títulos de capitalização, alta de 31,24% (de US$ 3 bilhões para US$ 4 bilhões); ao passo que vida e previdência simplesmente obtiveram a extraordinária taxa de 216,13%, saltando de US$ 6,2 bilhões para US$ 19,8 bilhões.
Em virtude disso, Bidino lembrou que, dada a nova musculatura do mercado, foram criadas quatro federações no ano passado e, até 2009, haverá uma confederação, a sucessora da Fenaseg. As quatro federações representam os interesses das seguradoras de seguros de propriedade (a FenSeg), de previdência e vida (FenaPrevi), das operadoras de saúde (FenaSaúde) e das empresas de capitalização (FenaCap), informou ela. Enquanto a entidade que sucederá a Fenaseg, além da representação dos quatros federações, cuidará também dos interesses das resseguradoras, acrescentou.
Hoje, são 119 seguradoras, 30 entidades de previdência privada aberta, 17 de capitalização e 13 operadoras de saúde controlada por seguradoras presentes no mercado brasileiro e quase 68 mil corretores.
Bidino faz parte da delegação comercial brasileira integrada também pelos presidentes de Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos; da Fenacor, Roberto Barbosa; da Abecor, Carlos Alberto Protasio, e o diretor da Aber, Álvaro Madroñero. O objetivo da missão é apresentar aos investidores asiáticos o potencial de crescimento do mercado brasileiro, sobretudo a partir da abertura das operações de resseguros, em abril.
O cenário francamente favorável do mercado brasileiro faz investidores de todo o mundo voltarem os olhos para o país, assevera o presidente do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo (Sindseg – SP), Mauro Batista, também integrante da missão comercial brasileira presente ao 44º Seminário Anual da Internacional Insurance Society (IIS), realizado de domingo até a próxima quarta-feira, em Taipei.
O seminário anual, que atrai 500 profissionais de seguros de mais de 50 nações, é freqüentado por executivos e acadêmicos do setor dos seguros. O programa inclui apresentações de executivos-chefes das principais companhias de seguros em todo o mundo, pesquisas originais e inéditas sobre essa indústria e apresentação do “Seguro Hall of Fame Award”.
O presidente do Sindseg SP acredita que essa edição do seminário será especialmente produtiva para o país. “Apesar de já bem informados sobre os acontecimentos no Brasil, os executivos poderão ter contato direto com dirigentes brasileiros e isso, certamente, beneficiará ainda mais a boa imagem que estamos conseguindo estabelecer no exterior”, diz. Para Mauro Batista, esse convívio significará ainda mais investimentos para o Brasil e mais desenvolvimento para o mercado interno.

Fonte: Fenaseg

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