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Ministério terá que rever estratégia para a Reforma Tributária

O Ministério da Economia terá que rever sua estratégia para a Reforma Tributária, depois que o presidente Jair Bolsonaro extinguiu a possibilidade de criação de um imposto sobre transações financeiras.

Essa era a única alternativa anunciada até agora pela equipe econômica para reduzir a tributação sobre a folha de pagamento.

Sem a “nova CPMF”, o governo terá que revelar um plano B para a substituição da tributação sobre a folha de pagamento ou abrir mão de tocar nesse tema na proposta de Reforma Tributária que está em análise há meses no Ministério da Economia.

A queda do secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, demonstra como a CPMF é tóxica politicamente e surpreende que a equipe econômica tenha insistido nessa alternativa.

Como o governo ainda não concluiu os estudos para a Reforma Tributária, é possível que a saída de Marcos Cintra atrase ainda mais o cronograma para a apresentação de uma proposta formal ao Congresso.

Esse atraso pode ter impacto na tramitação das propostas que estão em análise na Câmara e no Senado, porque a posição do governo é fundamental no debate.

A criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), por exemplo, une IPI, PIS e Cofins, que são cobrados pela União.

Após a demissão de Cintra, lideranças do governo no Congresso já preveem que os debate da Reforma Tributária devem avançar apenas em 2020.

Fonte: NULL

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